Renda real em queda, corroída pela inflação, e ausência de investimentos públicos durante o governo Bolsonaro também são entraves a um crescimento robusto em 2022.
São muitos os aspectos da economia chinesa que demonstram um claro avanço sobre o poderio global dos EUA. O que falta para ultrapassá-los?
Previsão para o PIB de 2022 cai de 1,2% para 0,9%.
É a segunda pior previsão para o desempenho do Produto Interno Bruto no ano – o Brasil ficou à frente apenas do Haiti
De acordo com o professor José Luís Oreiro, Produto Interno Bruto continua sem tração.
Segundo o fundo, disparada da inflação e aumento da taxa de juros “vão pesar sobre a demanda doméstica” em 2022.
“A recuperação prometida por Guedes não se confirmou, e o PIB caiu 0,1% no terceiro trimestre. O cenário é desolador. A inflação está nas alturas, a renda em queda e os juros subindo”, afirmou o líder do PCdoB, Renildo Calheiros
De acordo com artigo publicado no G1, após dois trimestres de queda, recuperação em ‘V’ anunciada por Guedes ganhou outro desenho. Com inflação nas alturas, renda em queda e juros subindo, economistas ouvidos pelo portal apontam para quadro de estagflação e risco de retração em 2022.
Para professor de Economia da UnB, recessão é efeito da alta dos juros e do corte nos gastos com a assistência social.
Muito útil para comparações internacionais, o PIB não esclarece questões de justiça social, como desigualdades de renda e consumo.
Segundo levantamento realizado pelo Dieese para o Portal Vermelho, no início do Governo Bolsonaro, o custo da alimentação de um trabalhador estava em R$ 467,65 enquanto o salário mínimo foi fixado em R$ 998,00. Ou seja, era suficiente para comprar 2,1 cestas. Em setembro de 2021, a cesta já chegava a R$ 673,45 para um salário de R$ 1.100,00, conseguindo o mínimo adquirir 1,6 cesta.
Entre 1990 e 2010, no contexto da arrancada industrial, a proporção de população pobre passou de 66,3% para 11,2%, de acordo com o Banco Mundial.