Para Kliass e Oreiro, BC age em favor do capital financeiro em detrimento do povo
Para Paulo Kliass, enquanto variáveis como o PIB e a inflação podem ser acompanhadas com base em dados concretos e modelos econométricos, a taxa Selic é uma decisão política
Com juros da dívida pública em R$500 bilhões, Selic em 13,75% impulsiona gastos do governo; Guedes disse em 2018 não ser razoável o Brasil gastar US$ 100 bilhões em juros ao ano.
Economista Paulo Kliass revela os motivos que levam ao resultado da nova pesquisa da FGV. Para ele, Petrobras tem papel estratégico na indústria.
Paulo Kliass diz que mudança no imposto é “perfumaria” e não resolve o problema dos preços dos derivados de Petróleo. José Luís Oreiro considera demagógico o posicionamento do presidente da Câmara dos Deputados.
Segundo cálculos do doutor em economia Paulo Kliass, uma elevação na Selic como a da última reunião do Copom, de 5,25% a.a. para 6,25% a.a., um ponto percentual, significa uma despesa de R$ 54 bilhões a mais em um ano para o governo.
Segundo Paulo Kliass, elevação dos preços acentua a concentração de renda e agrava a desigualdade social e econômica.
O economista analisa as prioridades do governo Bolsonaro para aprovação na Câmara e no Senado. Diante da inevitabilidade do auxílio emergencial, Paulo Guedes chantageia o Parlamento com propostas que atendem ao grande capital financeiro sem priorizar nenhum interesse do povo brasileiro.
As forças progressistas, o movimento sindical, os partidos de oposição e demais entidades da sociedade civil têm de assumir para si a responsabilidade política de dar um basta ao genocídio de Bolsonaro.
Para o economista, uma alternativa seria “prorrogar o estado de calamidade” e, assim, a possibilidade de auxílio emergencial
Para Paulo Kliass, em um momento em que há recessão no horizonte e as famílias passarão dificuldades, manutenção do poder de compra é essencial.
Queda no preço do petróleo e coronavírus revelam agonia dos mercados, desconectados com a economia real. No Brasil, mito de “austeridade” já desmorona e nova oportunidade abre-se: revogar a EC 95, que congelou gastos sociais por 20 anos