O 15.º Encontro Internacional de Partidos Comunistas e Operários realizado em Lisboa em 8, 9 e 10 de novembro com a participação de 75 delegações provenientes de 63 países aprovou um conjunto de Linhas de ação comum ou convergente cuja importância deve ser valorizada. Por duas razões fundamentais.
Por Albano Nunes*, no jornal Avante!
O Partido Comunista Português vai interpelar o governo do país em 19 de dezembro na Assembleia da República, o parlamento local, sobre as funções sociais do Estado e os serviços públicos.
No final dos anos 80 do século 20, há quase duas décadas e meia, Álvaro Cunhal expressou a opinião de que é possível uma via de desenvolvimento não capitalista para os países de África e a edificação de sociedades socialistas nesse continente.
Por Carlos Lopes Pereira, no jornal Avante!
Dezenas de delegações reuniram-se em Lisboa, Portugal, entre os dias 8 e 10 deste mês, para o 15º Encontro Internacional de Partidos Comunistas e Operários, quando discutiram temas fundamentais no cenário político mundial, como a crise do capitalismo e a luta pelos direitos dos trabalhadores e dos povos. No último dia, o Comício Comemorativo do Centenário de Álvaro Cunhal, líder comunista de peso na história portuguesa recente, reuniu cerca de 10 mil pessoas.
Álvaro Cunhal recebeu expressiva homenagem neste domingo (10), na comemoração do seu centenário, em Lisboa, Portugal. Dirigente do Partido Comunista Português (PCP), com importantes papéis políticos durante e após a Revolução dos Cravos (25 de abril de 1974), Cunhal foi também um brilhante intelectual e artista. Cerca de 10 mil pessoas participaram na comemoração, e o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, fez uma avaliação da trajetória de luta do líder comunista e do povo português.
O vídeo a seguir apresenta um recorte da vida, pensamento e luta de Álvaro Cunhal. Como um grande comunista, Cunhal foi político e escritor português, conhecido por ser um resistente ao Estado Novo, e ter dedicado a vida ao ideal comunista e ao seu partido: o Partido Comunista Português (PCP).
Neste domingo, 10 de novembro, os comunistas comemoram o centenário de nascimento de Álvaro Cunhal. Destacado intelectual e dirigente do Partido Comunista Português, sua trajetória se confunde com a história de seu partido, de seu país e do movimento comunista internacional.
Por Rita Coitinho*, especial para o Vermelho
Sala cheia na pré-estreia do filme “Até Amanhã, camarada” no salão nobre da Assembleia da República de Portugal. O filme é baseado no romance de Manuel Tiago, pseudônimo que o homenageado, Álvaro Cunhal, assumiu publicamente em 1994. Ele foi secretário-geral do Partido Comunista Português (PCP) e um dos líderes resistentes contra o Estado Novo (1933-1974) autocrático derrubado pela Revolução de Abril. O filme estreia nos cinemas portugueses nesta quinta-feira (7).
Tem início na próxima sexta-feira (8), em Lisboa, capital portuguesa, o 15º Encontro Internacional de Partidos Comunistas e Operários (EIPCO), que será recebido pelo Partido Comunista Português (PCP). O encontro tem confirmada a participação de mais de 70 partidos comunistas e operários oriundos de todos os cinco continentes e de mais 60 de países, inclusive do Brasil. O PCdoB também enviou representantes.
Em Portugal, o plano de Orçamento do Estado para 2014, apesentado nesta terça-feira (15), já não contará com um imposto aplicado sobre os rendimentos superiores a 80.000 euros, e prevê um "alívio fiscal" a esses rendimentos. O deputado do Partido Comunista Português (PCP), Paulo Sá, condenou o projeto e denunciou a aceleração do empobrecimento dos portugueses, em oposição à proteção dos grandes grupos econômicos.
Em Portugal, a Coligação Democrática Unitária (CDU), que une o Partido Comunista Português (PCP), o Partido Ecologista "Os Verdes" (PEV) e a Intervenção Democrática conquistou importantes vitórias neste domingo (29), nas eleições autárquicas, ou seja, de cargos executivos das câmaras municipais e juntas de freguesia (ou paróquias civis, em outras formas de administração civil).
A correlação de forças no plano internacional é ainda desfavorável às forças da paz e do progresso social, mas nem por isso deixa de ser possível impor ao imperialismo importantes recuos e derrotas. É o que acaba de acontecer na Síria, apesar das interrogações que subsistem.
Por Albano Nunes*