O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, negou nesta quarta (17), em entrevista coletiva, que será modificado o roteiro do papa Francisco durante a Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro, de 23 a 28 deste mês. Lombardi disse que o Vaticano acompanha os protestos no Brasil. Observou que os protestos não são contra o papa nem contra sua visita ao país. O porta-voz destacou que o Vaticano tem “confiança total” no esquema de segurança organizado para Francisco.
As 13 estações da Via Sacra da Jornada Mundial de Juventude e o palco que receberá o papa Francisco já estão ganhando forma nas praias de Copacabana e do Leme, tradicionais pontos turístico e de lazer da zona sul do Rio. A orla dos bairros, vizinhos, receberá a missa de abertura, no dia 23, a acolhida ao Papa, no dia 25, e a Via Sacra, no dia 26.
O papa Francisco recebeu neste sábado (1°), em audiência privada no Palácio Apostólico do Vaticano, o presidente do Uruguai, José Mujica, e disse que o governante era um "homem sábio".
A Rede Latino-Americana de Católicas pelo Direito de Decidir manifestou, em nota, sua preocupação sobre a declaração do Papa Francisco que defendeu a "proteção jurídica do embrião”. Para o movimento de mulheres, conceder direitos ao embrião é passar por cima da autonomia da mulher sobre seu próprio corpo.
O papa Francisco nomeou hoje os dois primeiros bispos brasileiros, de acordo com o comunicado da sala de imprensa do Vaticano. O padre Luiz Antonio Cipolini vai substituir na diocese de Marília (São Paulo) o bispo Osvaldo Giuntini, que pediu renúncia do cargo em função da idade.
O Papa Francisco recusou o convite feito pelo presidente paraguaio, Federico Franco, para visitar o Paraguai este ano, aproveitando sua confirmada visita ao Brasil no mês de julho, segundo anúncio oficial na sexta-feira (26).
O Papa Francisco visitará em julho a cidade brasileira do Rio de Janeiro para participar da 28ª Jornada Mundial da Juventude (JMJ), informaram nesta quinta-feira (25) fontes oficiais do Vaticano.
Na mensagem Urbi et Orbi (da cidade para o mundo), o papa Francisco defendeu a paz ao redor do mundo. "E assim, a Jesus ressuscitado que transforma a morte em vida, peçamos para mudar o ódio em amor, a vingança em perdão, a guerra em paz. Sim, Cristo é a nossa paz e, por seu intermédio, imploramos a paz para o mundo inteiro", disse o papa, na primeira mensagem de Páscoa.
Não há nenhum dúvida quanto à figura do Papa Chico, entronizado há alguns dias em Roma – o novo chefe da Igreja Católica é simpático, tem carisma, sua linguagem direta e calorosa é entendida imediatamente pelos fiéis e sua maneira afetuosa no encontro com as pessoas já conquistaram católicos e não católicos, reação ainda mais viva pelo contraste com o Papa Bento XVI, distante e reservado.
Por Rui Martins*, no Direto da Redação
A investidura do cardeal Jorge Bergoglio, como novo chefe da Igreja Católica, de alguma forma surpreendendo até os mais atentos analistas, pode ser interpretada através de paralelo histórico. A comparação possível remonta a 1978, quando os italianos perderam primazia sobre o Vaticano e o polonês Karol Wojtyla foi ungido como o papa João Paulo II.
Por Breno Altman*, no Opera Mundi
Embora geograficamente o pontífice esteja correto – ele é do sul da argentina –, a afirmação esconde a verdadeira decisão da cúria romana, Francisco I foi eleito com o mesmo objetivo que João Paulo II a mais de 30 anos atrás, a época o pontífice ajudou a desarticular a esquerda europeia, abrindo caminho para a vitória do capitalismo no leste europeu.
Por Ismael Cardoso, UJS*
A presidenta Dilma Rousseff foi a primeira chefe de Estado recebida pelo papa Francisco, depois da cerimônia que marcou nesta terça (19) o início do pontificado. Durante o encontro desta quarta (20), no Vaticano, eles falaram sobre o combate à fome e à pobreza e o enfrentamento ao uso de drogas entre jovens e adolescentes.