Há duas semanas, como diria Bento XVI em sua despedida, as águas estão um pouco agitadas no Vaticano. Além da já conhecida resistência de alguns setores da Cúria aos ares de mudança trazidos pelo papa Francisco, há dois importantes acontecimentos recentes: a guerra em plena luz do dia com o Grão-Mestre da Ordem de Malta, que acabou destituído pelo próprio Pontífice, e o surgimento de diversos cartazes contra as medidas de abertura de Francisco colados nos muros de algumas ruas de Roma.
“O problema é que a América Latina está sofrendo os efeitos de um sistema econômico centrado no deus dinheiro, e então se cai nas políticas de exclusão. Atualmente, a América Latina está vivendo um forte crescimento do liberalismo econômico”. Quem disse isso foi o papa Francisco, numa recente entrevista para o jornal espanhol El pPís – publicada no dia 22 de janeiro.
Alfredo Serrano Mancilla *
O Papa Francisco recebeu uma carta de sensibilização sobre o caso dos três antiterroristas cubanos ainda encarcerados nos Estados Unidos, informa um comunicado do Comitê Internacional pela Liberdade dos Cinco.
Buscando responder ao compromisso firmado pelo Papa Francisco de construir uma Igreja Católica voltada aos pobres e excluídos, por um desenvolvimento mais justo em toda a sociedade, será realizado, de 27 a 29 de outubro deste ano, na Cidade do Vaticano, o Encontro Mundial de Movimentos Populares. O objetivo é reunir representantes de organizações sociais de todo o mundo e de membros eclesiásticos para que juntos vislumbrem novos caminhos de inclusão social.
Abaixo artigo de Vicenç Navarro* sobre o documento que o Papa Francisco publicou sobre a pobreza e a Igreja, para o catedrático de políticas públicas, parece haver um vislumbre de que este Papa queira ir um passo além.
Vicenç Navarro*
A presidenta Dilma Rousseff deverá propor nesta segunda-feira (22) ao papa Francisco apoio a projetos internacionais de combate à pobreza e à exclusão social, como iniciativas voltadas para o continente africano. O tema fará parte da conversa reservada da presidenta com o pontífice, na qual Dilma dirá que o governo brasileiro e o Vaticano podem unificar ações internacionais nessas duas áreas, citando as medidas que o Brasil já desenvolve em relação à África.
A presidenta da República, Dilma Rousseff, convidou chefes de estado da América do Sul para um dos eventos mais importantes da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), no Rio de Janeiro, que começa no próximo dia 22. Trata-se da Missa de Envio e Angelus, com a presença do papa Francisco, que encerrará a jornada no domingo (28), a partir das 10h.
A presidenta Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira (18) que pretende conversar com o papa Francisco sobre o combate à pobreza e à fome no mundo. O encontro de Dilma com o papa está previsto para a terça-feira (19), após a missa que marca o começo do pontificado de Francisco I.
A presidenta Dilma Rousseff chegou neste domingo (17) à Itália por volta das 15h30 (11h30 de Brasília) de Brasília. Dilma tem a agenda livre hoje e amanhã (18) e pode se reunir com alguns presidentes e primeiros-ministros, já que seus compromissos ainda não foram definidos.
A grave crise moral que atravessa todo o corpo institucional da Igreja fez com que o Conclave elegesse alguém que tenha autoridade e coragem para fazer profundas reformas na Cúria romana e inaugurar uma forma de exercício do poder papal que seja mais conforme o espírito de Jesus e adequado à nova consciência da humanidade. Francisco é o seu nome.
Por Leornardo Boff*
Nesta quarta-feira (13), o conclave escolheu o papa sucessor de Bento XVI — que renunciou em 11 de fevereiro—. Jorge Mario Bergoglio, de 76 anos é o primeiro papa latino-americano e, por ocasião de sua eleição, a presidenta da Argentina Cristina Kirchner emitiu um comunicado saudando Francisco I.