No momento em que nações muçulmanas importantes normalizavam relações com Israel, deflagra-se esta insurgência que exige posicionamento de governos árabes
Libaneses vivem hoje com apenas duas horas de energia por dia, o que deve dobrar com acordo. Aproximação entre árabes confronta sanções americanas e fortalece cooperação regional.
O presidente do Brasil não tem a obrigação de apoiar a causa palestina, nem de concordar com o modelo de política externa adotada pelos presidentes que o antecederam, entretanto diante de uma atitude drástica é preciso parar e refletir sobre os eventuais consequências de um alinhamento automático à política externa dos Estados Unidos.
Por Luciana Garcia de Oliveira *
A decisão da administração norte-americana de mudar, em maio, a sua embaixada de Israel para Jerusalém resulta da "cumplicidade" de vários países árabes com Washington e constitui mais um passo para "liquidar a causa do povo palestino", denunciou o movimento de resistência libanês Hezbollah
Quais são as preocupações diante da herança criada pelo império dos EUA. E quais as hipoteses para as novas divisões e concentrações de forças pelo globo
Por Murtaza Hussain*
O ministro da Defesa, Aldo Rebelo, propôs a realização de uma Conferência Árabe-Brasileira na área de Defesa, durante encontro com todos os embaixadores árabes no Brasil, na noite de quarta-feira (11). A conferência deverá debater temas comuns a serem escolhidos pelos representantes árabes e brasileiros.
Embaixadores representantes do Grupo de Amizade Brasil-Países Árabes, liderados pelo deputado Wadson Ribeiro (PCdoB-MG), reuniram-se nesta terça-feira (26), com a presidenta da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, deputada Jô Moraes (PCdoB-MG). Nesta quarta-feira (27), a Comissão realiza audiência pública para discutir denúncias de que terroristas do Estado Islâmico estariam tentando recrutar jovens em território brasileiro.
A Palestina está novamente sob o fogo indiscriminado de Israel. A ofensiva israelense das últimas semanas já provocou centenas de mortos, muitos deles crianças, em um conflito cujas causas repousam na dominação imperial.
Os protestos islâmicos contra o filme norte-americano que satiriza Maomé espalharam-se por 20 países. De acordo com especialistas ouvidos pelo Vermelho, no entanto, o vídeo foi um gatilho diante de um latente sentimento antiamericano. E existiram indícios de que as manifestações estão sendo insufladas por razões políticas. Como pano de fundo, estariam as eleições presidenciais nos Estados Unidos, defendem.
Em entrevista ao jornal online China Daily nesta quarta-feira (14), o primeiro ministro da China, Wen Jiabao, disse que seu país persiste na cooperação com os países árabes e que os seus povos estão certos ao exigir democracia.
O embaixador de Cuba no Catar, Armando Vergara, defendeu o direito do povo palestino à autodeterminação e a estabelecer um Estado independente com capital na parte oriental de Jerusalém, hoje novamente fustigada por Israel.
Os recentes confrontos nos países árabes serviram de impulso para as mulheres começarem a lutar pelos seus direitos. Em vários países, elas foram às ruas clamar por mudanças. Até que ponto elas estão vencendo esta luta?
Por Martina Sabra (Brasil)