Sessenta e um imigrantes africanos morreram no Mar Mediterrâneo a bordo de uma embarcação que seguia para a Itália. A edição on-line desta segunda-feira (9) do jornal britânico The Guardian acusa militares europeus e unidades da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) de terem ignorado pedidos de ajuda da embarcação.
A insurgência talibã do Afeganistão assegurou neste sábado (07) que a morte do líder da Al-Qaeda, Osama bin Laden, "dará um novo impulso" à luta contra as forças dos Estados Unidos e da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte). Em declarações à Agência EFE, o porta-voz talibã Zabiulá Mujahid qualificou a morte de Bin Laden de "grande tragédia" para o movimento insurgente afegão.
Grandes explosões geradas por bombardeios aéreos da Otan sacudiram a capital da Líbia nesta quarta-feira (4), em meio a decisão do governo de estender o prazo para dar anistia aos rebeldes e acusados de crimes de guerra.
Grupos opositores ao governo de Muamar Kadafi atacaram nesta terça-feira (3) posições governamentais no oriente e ocidente da Líbia, apoiados pelos bombardeios da Otan, enquanto seguidores do líder prometem vingar o assassinato do filho de Kadafi.
O ministério das Relações Exteriores da Rússia condenou neste domingo (1º) o uso desproporcional da força na Líbia e afirmou duvidar que a Organização do Tratado Atlântico Norte (Otan) não tenha como alvo o coronel Muamar Kadafi, depois que o governo de Trípoli anunciou a morte do filho mais novo do líder líbio em um bombardeio.
Desde o final de 2005, as forças dos Estados Unidos e do pacto militar Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) enviaram presos para o Diretório Nacional de Segurança Afegão (NDS), mesmo sabendo que seus interrogadores praticavam torturas. Entrevistas com ex-diplomatas, bem como nova informação agora disponível, revelam que Washington e outros governos ocidentais foram cúmplices das torturas contra prisioneiros no NDS.
Por Gareth Porter, na agência IPS
Pode-se concordar ou não com as idéias políticas de Kadafi, mas ninguém tem direito de questionar a existência da Líbia como um Estado independente e membro das Nações Unidas.
A Otan intensificou, nesta terça (26), seus ataques aéreos contra a Líbia, encorajando avanços rebeldes no oeste, enquanto o governo de Muamar Kadafi faz gestões por um cessar-fogo com a insurgência, baseado em uma iniciativa africana.
O Pacto Militar do Atlântico Norte reuniu-se nesta quinta-feira (14) em Berlim sob a pressão dupla de Paris e Londres — que reclamam por mais dureza contra a Líbia — e de membros de dentro e fora do Pacto, que pedem uma saída política para o conflito.
O chefe do Pacto Militar do Atlântico Norte (Otan), Anders Fogh Rasmussen, afirmou nesta quinta-feira (14) que será mantida a agressão militar na Líbia até que o presidente Muamar Kadafi "deixe o poder". O anúncio foi feito em Berlim, na Alemanha. Segundo ele, a agressão vai continuar por tempo indeterminado e usou de novo o pretexto de "ameaças a civis" como justificativa.
O Pentágono assegurou nesta quinta-feira (14) que os Estados Unidos ainda mantêm bombardeios aéreos contra alvos na Líbia, mesmo após a entrega do comando das operações à Otan. Declarações do porta-voz da Secretaria da Defesa do Pentágono, coronel David Lapan, contrastam com as afirmações da Casa Branca sobre as atividades de suas forças nos ataques contra a nação do norte da África.
A Otan recusou nesta sexta-feira (8) pedir desculpas por um ataque aéreo na última quinta-feira (7) contra tanques opositores na Líbia, afirmando não estarem de acordo que os combatentes utilizem este tipo de veículo.