Na era de Donald Trump, é ingênuo esperar que artistas se mantenham neutros e deixem de se posicionar sobre assuntos que mobilizam a comunidade internacional. O mesmo vale para a maior cerimônia da indústria do cinema norte-americano, que acontece no domingo, 26, e se vê profundamente associada à política norte-americana.
Clarice Cardoso, da coluna Tela a Tela (Carta Capital)
Com a explosão do cinema nacional das últimas décadas, o ritual de escolher qual filme vai representar o Brasil no Oscar já virou tradição e todos os anos os amantes da sétima arte aguardam este resultado com ansiedade. Desta vez não foi diferente. O sucesso de Aquarius, de Kleber Mendonça Filho, que vem lotando salas em todo o país, colocou a obra entre os favoritos. Mas no Brasil do golpe, o indicado é Pequenos Segredos, de David Schurmann, um filme que ninguém viu.
Por Mariana Serafini
A uma semana da estreia nacional de Aquarius, segundo longa-metragem de Kleber Mendonça Filho, a polêmica em torno do sucessor de O Som ao Redor dá sinais de que está apenas começando.
O cineasta Gabriel Mascaro, diretor de Boi Neon, decidiu tirar seu filem da disputa pela indicação do Brasil ao Oscar na categoria de “Melhor filme estrangeiro”. "Não me sinto confortável em participar de um processo seletivo de interesse público que tem demonstrado imparcialidade questionável”, denunciou.
Torcida não faltou para Leonardo DiCaprio levar o grande prêmio da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, afinal, esta foi a sexta indicação. A impecável atuação em O Regresso rendeu ao responsável pelo personagem Hugh Glass o prêmio de Melhor Ator. Mas DiCaprio brilhou mesmo foi em seu discurso político, já com a estatueta dourada em mãos.
Por Mariana Serafini
Durante as duas últimas semanas de fevereiro, o Cineteatro São Luiz, equipamento da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult), continua a exibir os filmes "Macbeth" e "Awake – A vida de Yogananda" e os indicados ao Oscar 2016 "Os Oito Odiados", de Quentin Tarantino, e o longa-metragem de animação "O Menino e o Mundo", do brasileiro Alê Abreu.
Dois “filmes do Oscar”, ambos perfeitamente assistíveis, nenhum deles plenamente satisfatório, ao menos para mim: Carol, de Todd Haynes, e A grande aposta, de Adam McKay. Comecemos por Carol.
Por José Geraldo Couto*, no blog do MIS
A presidenta Dilma Rousseff promoveu nesta terça-feira uma sessão de cinema para assistir ao filme O Menino e o Mundo, indicado para o Oscar de melhor animação em longa metragem este ano. O diretor do filme, Alê Abreu, e outros integrantes da equipe, foram convidados para participar da exibição, ocorrida no Palácio da Alvorada, em Brasília.
Aberto no carnaval, durante os dias 6, 7 e 9/1, o Cineteatro São Luiz exibe "O Pequeno Príncipe", "Macbeth" e "Awake – A vida de Yogananda". A partir da quarta-feira de cinzas,10/2, o Cineteatro São Luiz, equipamento da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult) passará a exibir também dois filmes que concorrem ao Oscar 2016.
O rapper norte-americano Snoop Dogg divulgou um vídeo para reforçar o boicote à cerimônia de entrega do Oscar deste ano. Militantes protestam por nenhum negro ter sido indicado finalista nas principais categorias do prêmio, o mais importante da indústria cinematográfica dos Estados Unidos.
A total ausência de atores e atrizes negros na lista de indicados ao Oscar pelo segundo ano consecutivo (2015/2016) está chamando para a briga importantes lideranças da comunidade negra estadunidense. O diretor Spike Lee e a atriz Jada Pinkett Smith anunciaram boicote à cerimônia em fevereiro.
Por Cidinha da Silva*, no DCM
O diretor de cinema norte-americano Spike Lee anunciou nesta segunda-feira (18) que vai boicotar a cerimônia de entrega do Oscar porque não há nenhum ator negro entre os 20 concorrentes deste ano. O evento acontece no próximo dia 28 de fevereiro em Los Angeles, nos Estados Unidos.