No que se trata do Afeganistão da realpolitik, as forças armadas dos Estados Unidos, com ou sem acordo, querem permanecer nessa valiosíssima base do Grande Oriente Médio, a partir da qual elas poderão empregar suas técnicas de guerra híbrida.
Em momentos como esse, de turbulência, o certo é a instabilidade, pois não se pode prever a evolução de um contencioso tão imponderável quanto este entre Estados Unidos e Irã; de qualquer maneira, a hipótese de riscos maiores perdura.
A Rússia responsabilizou os Estados Unidos pela queda do Boeing ucraniano no Irã. As ações de Washington causaram a tragédia, afirmou o vice-presidente do Comitê de Segurança e Defesa da câmara baixa do parlamento russo, Yuri Shvitkin.
Trump ameaçou explodir uma lista de 52 sítios iranianos que, segundo ele, são “importantes para o Irã e a cultura iraniana”. Mas converter sítios de importância cultural em alvos é crime de guerra
“Trump está apostando em tempos de barbárie”, denuncia Ildo Sauer. “Isso é um ato terrorista que atenta contra a diplomacia”, disse o professor da USP, sobre o assassinato do general Soleimani.
Numa escalada de violência de alta intensidade, Washington aumenta sua presença militar na região e recebe críticas de todos os lados.
Para os países árabes a iniciativa do governo Bolsonaro é uma “grave violação” .
Os árabes estão dizendo que são cada vez mais menos religiosos, de acordo com a maior e mais profunda pesquisa realizada no Oriente Médio e Norte da África. A informação é da BBC News.
Um resumo diário das principais notícias internacionais.
A Arábia Saudita é a maior compradora de armas dos Estados Unidos. Tem um dos maiores exércitos e aviação de todos os países árabes. Pode-se dizer que esse país praticamente não tem autonomia alguma na tomada das suas decisões, pois quem determina suas ações são os Estados Unidos.
por Lejeune Mirhan*
As eleições no Afeganistão, um país diversas vezes invadido, destruído, mas nunca conquistado; nem mesmo pelos seus próprios grupos autoritários
Por Alessandra Monterastelli
Um panorâma da história política do Egito e seu papel agora
Por Lejeune Mirhan *