Depois de um longo período sem uma “revolta” do movimento social nos Estados Unidos, com exceção das permanentes rebeliões de combate ao racismo, o Occupy Wall Street, iniciado em meados de setembro de 2011, em Manhattan, no centro financeiro de Nova York, chamou a atenção do mundo ao denunciar a impunidade dos responsáveis pela crise financeira surgida no país que se espalhou por todo o mundo.
Por Eliz Brandão*
Para quem não viveu Guerra Fria, o marxismo traz novo apelo, gerando aumento de publicações de esquerda nos EUA
Por Michelle Goldberg (*)
O movimento “Occupy Wall Street” (OWS) fez da desigualdade na sociedade capitalista uma questão que pôs os ricos na defensiva, pelo menos em público. O aumento da desigualdade nos últimos 30 anos e especialmente na última década tem sido comentado ao longo dos anos em vários meios por analistas econômicos e mesmo alguns políticos.
Por Fred Goldstein*
O movimento que tomou o centro do capital financeiro norte-americano, no auge da crise financeira internacional, foi um marco, a partir do qual se espera uma “fertilização cruzada” segundo Stephen Lerner, um dos militantes “fundacionais” do Occupy Wall Street.
Por Fábio Nassif*
Os indignados nos Estados Unidos estão defendendo uma postura anticapitalista que se traduz na exigência de uma mudança nas diferentes frentes da sociedade, afirmou nesta quinta (22) um ativista do movimento, que está em Havana.
Policiais e manifestantes do movimento Occupy Wall Street entraram em confronto na noite do último sábado no parque Zuccotti, em Nova York, depois que centenas de membros do grupo ameaçaram restabelecer o acampamento no local que deu início ao movimento. A iniciativa pretendia marcar os seis meses do início das mobilizações.
Vestidos de luto e com máscaras do ex-governador de Massachussets, manifestantes chamaram o republicano de "cleptocrata"
O grupo Ocupar Universidades, ramo do movimento estadunidense Ocupar Wall Street (OWS), convocou hoje a um Dia Nacional de Solidariedade com os indignados da cidade californiana de Oakland, vítima da violência policial em dias recentes.
Depois de ocupar espaços simbólicos do modelo capitalista, os ativistas do movimento global Occupy querem agora espalhar ideias e articular outras manifestações democráticas. Representante do Occupy Londres, o ativista Sam Halvorsen, que faz parte do grupo que está ocupando uma área próxima à Catedral de St. Paul há mais de cem dias, disse durante o Fórum Social Temático (FST) que o grupo agora quer se juntar a outros fóruns.
O movimento Occupy Wall Street comemora nesta terça-feira (17) quatro meses de protestos e, apesar de ter sido removido da praça no coração financeiro de Nova York, segue disposto a intensificar suas ações com a proximidade das eleições de novembro. Para marcar a data, o grupo planeja uma grande concentração em frente à sede do Congresso, para acompanhar o reinício dos trabalhos da Câmara de Representantes depois do habitual recesso de fim de ano.
Indignados dos Estados Unidos convocaram a realizar vigílias no próximo dia 15 de janeiro, para comemorar o nascimento de Martin Luther King, cuja visão de igualdade racial e econômica permeia hoje o movimento Ocupe Wall Street (OWS).