A União Brasileira de Mulheres do Paraná condenou a violência usada por integrantes do Movimento Brasil Livre (MBL) contra estudantes das escolas ocupadas no Estado. As ocupações protestam contra a reforma do ensino médio de Michel Temer e a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241, que precariza o ensino público do país. A UBM definiu a ação do Movimento Brasil Livre como “prática fascista, machista e covarde, merecedora de reprovação da sociedade brasileira”.
Pela combatividade e disposição de luta dessa juventude tudo indica que o governo golpista não terá arrego, haja vista a palavra de ordem mais entoada durante manifestações: “Temer seu otário, seu governo é temporário!”
As ocupações de escolas e de Institutos Federais de educação, promovidas pelos próprios estudantes, já alcançou 19 estados em todo o país. Ao todo, são cerca de mil escolas ocupadas, segundo os levantamento da União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes) e da Mídia Ninja, e esse número deve aumentar nos próximos dias, numa espécie de efeito cascata.
O espetáculo Rózà fará 24 apresentações em oito Escolas Públicas de São Paulo que foram ocupadas em 2015. Também será produzido um documentário sobre a experiência secundarista das ocupações a partir da circulação do espetáculo. Com direção de Martha Kiss Perrone e Joana Levi, a peça reestreia dia 21 de setembro, na escola EMEF Maria Alice Borges Ghion, às 20h, com ingressos gratuitos. Após todas as sessões, serão promovidos debates entre os artistas, estudantes, professores e público em geral.
Nesta quarta-feira (4), estudantes secundaristas de quatro escolas ocupadas na Zona Norte do Rio de Janeiro realizaram um ato contra a gestão do governador do estado, Luiz Fernando Pezão. A iniciativa começou na Praça Afonso Pena e saiu em marcha em direção à Praça Saens Peña.
Estudantes que ocupam nesta terça-feira (3) o plenário da Assembleia Legislativa de São Paulo realizaram sessão simbólica de um "debate" da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que o movimento reivindica que seja instalada na Casa para investigar os desvios da verba da merenda escolar no Estado. Os manifestantes estão isolados no plenário principal enquanto a PM ocupa a entrada do estacionamento da assembleia. Os estudantes prometem resistir no local para pressionar a instalação da CPI.
O número de colégios estaduais ocupados por alunos em apoio à greve dos professores já chega a 22 no Rio de Janeiro. O Colégio Estadual Herbert de Souza, no Rio Comprido, na zona norte da cidade, é a mais recente ocupação dos estudantes fluminenses.
Neste sábado (9) completa um mês que estudantes secundaristas de Goiás realizam ocupações em pelo menos 24 escolas, de acordo com informações da União Brasileira de Estudantes Securandaristas (Ubes). O protesto tenta evitar que as escolas passem a ser geridas por Organizações Sociais (OSs), como pretende chamamento público do governador Marconi Perillo (PSDB).
Por meio das redes sociais, a União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes) garante que a proposta de suspensão do plano de reorganização do ensino público no estado de São Paulo, amplamente noticiada na grande mídia na tarde desta quinta-feira (19), é uma tática para desmobilizar as ocupações e os estudantes.
A festa julina do Movimento pelo Direito à Moradia reuniu militantes e amigos do movimento que lutam por habitação digna na cidade. A festa já é tradicional e antes da comemoração foi realizada no 9º Encontro pelo Direito à Moradia.
Um dia após a Justiça Federal ter acatado o pedido da Advocacia-Geral da União (AGU) e determinado o desbloqueio das rodovias federais que cortam Minas Gerais, caminhoneiros liberaram há pouco trechos da BR-381, a Rodovia Fernão Dias, que liga o Estado a S. Paulo. Segundo a Polícia Rodoviária Federal em Minas, foram desfeitos nesta quarta-feira (3) os bloqueios nos municípios de Carmópolis de Minas, no quilômetro 589; Oliveira, no km 617, e Santo Antônio do Amparo nos quilômetros 636 e 648.
Os Movimentos Sociais que compõem a Via Campesina no Pará fecham rodovias em várias cidades do Estado, reafirmando sua pauta de reivindicação e se solidarizando às manifestações nacionais.