Entrevista com David Harvey: por que O Capital de Karl Marx ainda é o guia definidor para entender – e superar – os horrores do capitalismo.
Chegou recentemente no Brasil uma adaptação da obra O Capital, de Karl Marx, para crianças. O livro entra no combo de celebração do bicentenário do filósofo alemão, em 2018. Ao apresentar a luta de classes para os pequenos, a obra prova que consciência histórica quanto mais cedo começar, melhor.
"O Capital para crianças", livro dos catalães Joan Riera e Liliana Fortuny, foi lançado pela Boitatá, selo infantil da Boitempo Editorial. A obra integra a série de publicações que celebram o bicentenário de nascimento de Karl Marx. O livro traduz a obra do filósofo alemão para o universo infantil.
Vista por muitos como "a bíblia" da revolução, há 150 anos era lançada a obra O capital, de Karl Marx (1818-1883). Em nome de do intelectual alemão e sua obra maior, muitas batalhas políticas e ideológicas são travadas até hoje. Em entrevista, o professor emérito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) José Paulo Netto, que se define como comunista, desmistifica a obra.
Por Juliana Gonçalves
Entre os anos 1956 e 1964, um grupo de jovens professores universitários se reuniu para estudar a obra de Karl Marx, estes encontros ficaram conhecidos à época como Seminários Marx. Agora, mais de 50 anos depois, três destes já não tão jovens professores, se reuniram novamente, durante a 3º edição do Salão do Livro Político, em São Paulo, para celebrar a obra do filósofo alemão e debater a atualidade do Capital.
Por Mariana Serafini
Um dos mais conceituados pensadores marxistas da atualidade, David Hervey, acaba de lançar sua última obra no Brasil. O livro17 contradições e o fim do capitalismo chega ao país nesta segunda-feira (19) com tradução inédita da Boitempo Editorial.
Com o objetivo de incentivar a leitura, o estudo e o debate da obra maior de Marx, o marxismo21 inaugura uma nova seção: "Ler O Capital". A expectativa é a de que ela fomente a leitura individual e coletiva de O Capital por todo o país; não apenas nas universidades, mas também em sindicatos, associação de moradores, organizações juvenis etc. O material didático foi preparado por uma equipe de educadores da Fundação Rosa Luxemburgo da Alemanha. Segue abaixo o texto:
“A burguesia não pode existir sem constantemente revolucionar os instrumentos de produção e , através deste, as relações de produção e todas as relações sociais…A constante revolução da produção, a ruptura ininterrupta de todas as condições sociais, a permanente incerteza e a agitação distinguem a época burguesa de todas as anteriores . Todas as relações rígidas tornam-se antiquadas antes que possam adquirir consistência maior.”
Por Samuel Sérgio Salinas*, especial para o Vermelho
A cidade de São Paulo sediará, nos dias 22 e 23 de março, a segunda etapa do projeto Marx: a criação destruidora, realizado pela Boitempo Editorial em parceria com o Sesc e com a Fundação Maurício Grabois, que reúne especialistas do Brasil e do exterior para debater a atualidade de Karl Marx e de sua obra máxima, O Capital, em tempos de crise.
Há 145 anos, no dia 17 de julho de 1867, Karl Marx publicou sua principal obra, O Capital, cujo objetivo era “descobrir a lei econômica do movimento da sociedade moderna”, conforme ele escreve no Prefácio. Mas, no Brasil, a obra só chegou no século passado.
Por Carlos Pompe*
O Capital (Das Kapital), principal obra de Karl Marx, é publicado no dia 17 de julho de 1867. Desde então, a economia e a filosofia marxista foi objeto de estudos e polêmicas. Com base nelas foram fundados sindicatos e organizações, feitas revoluções e erigidos Estados.
A ambiciosa proposta do cineasta russo Sergei Eisenstein de filmar O Capital é retomada pelo alemão Alexander Kluge em um documentário de nove horas, lançado no Brasil pela Versátil