Os desafios contemporâneos não cabem mais em um sistema de poder global feito para beneficiar uma minoria de países ricos.
Posso dizer que os EUA estão preocupandos com o alto desenvolvimento dos outros paises, e sempre querem ser o patrão do mundo, sempre os primeiros
Veja a avaliação do economista Paulo Nogueira Batista Jr sobre a atual conjuntura geopolítica mundial e o declínio das potências ocidentais
A configuração de um mundo formado por polos de poder que garantam equilíbrios para o desenvolvimento mais seguro, estável e equitativo do planeta experimentará um salto qualitativo
Esta Ordem Internacional anglo-saxônica dos últimos trinta anos parece finalmente ter entrado em esgotamento
O filtro da cobertura e dos “especialistas” que fazem as análises na grande mídia brasileira não permitem a observação ampla dos interesses que estão internalizados neste conflito, todos os responsáveis por ele e por que ele se instalou
Os dois documentos propõem uma “revisão” do status quo internacional, mas o primeiro contém objetivos e exigências imediatas e localizadas, enquanto o segundo apresenta uma verdadeira proposta de “refundação” do sistema interestatal “inventado” pelos europeus
Posição comum sobre o caso Ucrânia mostra como Putin e Xi buscam reduzir o poderio global dos EUA e criar áreas de influência próprias
O presidente da Fundação Maurício Grabois assinala o cenário internacional de disputas ideológicas, com o Brasil em franco retrocesso, e como a instituição contribui para a compreensão da conjuntura para elaboração tática e estratégica na atuação política.
Tudo começou na madrugada do dia 10 de novembro de 1989, quando se abriram os portões que dividiam a cidade de Berlim. Depois, como se fosse um castelo de cartas, caíram os regimes comunistas da Europa Central, dissolveu-se o Pacto de Varsóvia, reunificou-se a Alemanha, e desintegrou-se a União Soviética. E o fim da Guerra Fria foi comemorado com se fosse a vitória definitiva da “democracia”, do “livre mercado”, e de uma nova “ordem ética internacional”, orientada pela tábua dos “direitos humanos”. Por José Luís Fiori*