“Todos o reverenciaram com olhares que se derramaram diante aquela entidade, um Buda nagô nascido da beleza da nação negra brasileira.”
Nelson Sargento era expoente do genuíno samba nacional.
Em abril de 2020 escrevi, no início desta maldita pandemia, uma crônica lamentando a morte do gênio Aldir Blanc por covid-19. Agora morre o grande Nelson Sargento e mais uma vez a garganta aperta, os olhos marejam e você se revolta com estes tristes tempos, de elegias diárias e pranto permanente.
Poesia, literatura, pintura e principalmente música são as especialidades desse talento que retrata a vida do povo. Criado nos morros do Rio de Janeiro, histórias não faltam a esse compositor, mestre da verdadeira música popular.
A vida do sambista Nelson Sargento se confunde com a própria história da Mangueira e do samba carioca
O artista é símbolo da resistência ao ódio e ao preconceito
Fãs ilustres lamentam morte de sambista e agradecem contribuição cultural histórica
Sambista carioca morreu de Covid-19, nesta quinta, aos 96 anos
Escola de samba faz postagem em rede social com agradecimentos ao sambista