Advogado e professor de Direito da USP e do Mackenzie, o ex-governador de São Paulo, Cláudio Lembo, teceu duras críticas à oposição golpista. “Eu vejo no Brasil um grupo de derrotados que quer derrubar alguém que foi eleito pelo povo, acho isso muito equivocado, muito errado", disse Lembo.
Leia a seguir a íntegra do documento:
Sindicalistas, bancários, juventude, mulheres, profissionais liberais, lideranças populares e comunitárias. A militância comunista atendeu ao chamado da direção estadual do PCdoB-CE para debater ações em defesa da democracia e do mandato da presidenta Dilma e lotou o auditório do Comitê Municipal de Fortaleza na noite da última segunda-feira (07/12).
O Grupo de Reflexão em Relações Internacionais (GR-RI), que reúne dezenas de intelectuais, acadêmicos, diplomatas, fundações partidárias e lideranças de movimentos sociais da área de Relações Internacionais, emitiu nota rechaçando o processo de impeachment. "O que está ocorrendo é uma inaceitável tentativa de golpe que ameaça a estabilidade das instituições brasileiras e consequentemente o Estado democrático de direito no país", diz o texto.
Vice-líder do governo na Câmara Federal, o deputado Silvio Costa, comunicou, em sua página no Facebook, que desfiliou-se do PSC, por discordar da posição do partido em relação ao impeachment. Segundo ele, "não é possível continuar em um partido conivente com um dos maiores ataques às instituições democráticas já realizados no Brasil".
Vice-líder do Governo na Câmara Federal, o deputado Silvio Costa, comunicou, em sua página no Facebook, que desfiliou-se do PSC, por discordar da posição do partido em relação ao impeachment. Segundo ele, "não é possível continuar em um partido conivente com um dos maiores ataques às instituições democráticas já realizados no Brasil".
Em mais uma manobra, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), resolveu adiar para a tarde desta terça (8) o prazo para a indicação de nomes para a comissão especial que analisará o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Parlamentares da base do governo criticaram a decisão.
Interessa a quem quer assumir o poder, de maneira mais rápida, sem ter que esperar até 2018, e mais fácil, sem precisar se submeter ao escrutínio das urnas.
Por Gleisi Hoffmann*
Em texto publicado em sua página no Facebook, o economista e ex-ministro Luiz Carlos Bresser-Pereira defende a presidenta Dilma Rousseff, afirmando que impeachment de uma governante que não cometeu crimes equivaleria, sim, a um golpe, "uma violência à democracia". Em suas postagens, ele diz que o processo não tem base jurídica e pode dificultar ainda mais a saída da recessão.
Professor de Direito Público da Universidade de Brasília (UnB) e Visiting Scholar da Faculdade de Direito da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, o jurista Marcelo Neves emitiu um parecer contrário ao impeachment da Presidenta Dilma Rousseff. Em tom categórico, ele afirma que o pedido de autoria da oposição “é inconsistente e frágil, baseando-se em impressões subjetivas e alegações vagas”.
Em coletiva neste domingo (6), o governador do Maranhão (PCdoB), Flávio Dino, o ex-ministro Ciro Gomes e o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, lançaram o movimento nacional em defesa da Constituição e da estabilidade democrática no Brasil: “Golpe nunca mais”, na defesa das regras democráticas estabelecidas na Constituição de 1988.
Um ato conjunto reunirá em Fortaleza, na próxima terça-feira (08/12), centrais sindicais, partidos políticos, sindicatos, federações e representantes das diversas frentes dos movimentos sociais do Ceará em defesa da democracia, do mandato da Presidenta Dilma e contra o impeachment.