Esta quinta-feira (2) marca os 20 anos que Francisco de Assis França Caldas Brandão partiu. Chico Science foi uns dos mais relevantes cantores e compositores de seu tempo. Com apenas dois discos, Da Lama ao Caos e Afrociberdelia, deixou uma marca profunda na música brasileira e seu manguebeat inspira bandas e músicos mundo a fora até hoje.
“Viva a mulher negra brasileira!”. Foi assim que a cantora paraense Gaby Amarantos saudou o público da Praça Almirante Sardinha, no centro velho de Fortaleza (CE), na noite desta segunda-feira 30. A intérprete foi a atração principal do segundo dia de atrações da 10aBienal da UNE, que acontece no Centro Dragão do Mar.
“Nós, estudantes, queremos agradecer ao Chico César por estar presente em inúmeras ocupações pelo Brasil, por escrever uma música para nós e por acreditar nos nossos sonhos. Hoje, nós estamos aqui, para prestigiar esse grandioso cantor”, disse a presidenta da UBES, Camila Lanes, em jogral que foi acompanhado por centenas de estudantes que lotaram o Cineteatro São Luiz, em Fortaleza, na noite desta segunda-feira (30).
Se estivesse vivo, Tom Jobim estaria completando 90 anos de idade nesta quarta-feira (25). Em sua homenagem, o Portal Vermelho compartiha um bate papo entre ele e a escritora Clarice Lispector pubicado quando Antônio Carlos Jobim tinha apenas 41 anos de idade, em 21/9/1968 para a revista Manchete. A fonte do diálogo entre os dois artistas é do site Templo Cultural Delfos. Leia abaixo:
Com Elis Regina, eu ri muito, eu chorei muito, tive muita coragem (“O bêbado e a equilibrista” tornou-se, na voz de Elis, o hino dos nossos exilados pela ditadura) e tive muito medo. Ainda tenho!
Por Christiane Brito
Em uma entrevista curta, concedida em 1980, dois anos antes de morrer, Elis Regina criticou o excesso de “conceitos formados” sobre absolutamente tudo, excesso de “teoria, julgamentos e críticas”. Parece até que estava falando sobre as redes sociais, sem saber deste fenômeno futuro.
Na última quinta-feira (19) o Brasil completou 35 anos sem Elis Regina, uma das mais amadas cantoras do país. Ela foi a precursora do que viria a ser chamado de Música Popular Brasileira. Da Vila Operária em Porto Alegre, a Pimentinha conquistou o mundo com sua voz e seu comportamento irreverente.
Considerada por muitos a maior voz do Brasil, Elis Regina partiu há exatos 35 anos e, ainda hoje desperta interesse nas novas gerações. Sua obra extensa tem desde músicas intimistas à “hinos” de épocas passadas, como é o caso de O Bêbado e a Equilibrista, considerada à época o “Hino da Anistia”.
Nesta quinta-feira (15), o pernambucano Alceu Valença esbanjou toda a sua vitalidade no Circo Voador, no Rio de Janeiro. No ano em que completou 70 anos, o cantor e compositor estreou o show Vivo! Revivo! que deve ir para a Europa em 2017. É um recorte da música de Alceu, no caso a produzida nos anos 70, e traz o fôlego estético de uma carreira marcada pela diversidade de ritmos e gêneros.
Desde março deste ano, mês da partida do percussionista pernambucano Naná Vasconcelos, algumas homenagens têm ecoado ao redor do mundo. O som do berimbau e de outros instrumentos folclóricos que o músico dominava com maestria somou-se à força propiciada pela saudade e pela emoção, e, desde a última quarta-feira (14) até domingo (18), isso poderá ser sentido em Fortaleza, com a IX Bienal de Percussão, também realizada com o objetivo de homenageá-lo.
Quando ainda tinha apenas 13 anos, José de Ribamar Viana, o Papete, afamado no Brasil por seu talento e suas músicas, compôs O Bonde. A primeira se seguiu de muitas outras que marcaram a vida dos apreciadores das toadas de boi. O legado musical do percussionista maranhense inclui canções como Boi da Lua, Catirina, Engenho de Flores, Bela Mocidade e Bandeira, que trazem nas letras e melodias os sentimentos do folclore maranhense, do bumba meu boi, dos festejos juninos e tradições de todo um povo.
Neste ano, comemora-se o centenário do gênero musical com maior prestígio em todo o território nacional: o samba. É consenso entre os historiadores de que este ritmo genuinamente brasileiro nasceu com os escravos e se firmou no início do século 20, no Riode Janeiro, então capital federal, para onde migraram milhares de negros após a Abolição.
Por Marcos Aurélio Ruy