Em 1935, Santa Catarina fez história ao eleger Antonieta de Barros, jornalista e mulher negra, a primeira deputada estadual do país. Apesar disso, amargamos baixíssimos índices de representação feminina nos parlamentos e a maior disparidade de salários em relação aos homens.
Por Angela Albino*
"Sim, nós podemos", afirmou Liège Rocha, secretária da Mulher do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), em entrevista à Rádio Vermelho, ao falar sobre o papel da mulher na luta política e sobre a comemoração dos 83 anos da conquista do voto feminino no Brasil.
Joanne Mota, da Rádio Vermelho
Durante a sessão temática do Plenário do Senado para debater a reforma política, nesta terça-feira (24), a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) defendeu a reserva de 30% das vagas do Congresso para mulheres. A senadora, que é procuradora da Mulher no Senado, lembrou que essa é a proposta da bancada feminina na Casa.
Embora sejam mais da metade do eleitorado brasileiro, as mulheres ainda contam com baixa participação e representação política. No Congresso Nacional, apenas 10% das vagas são ocupadas por elas. Na Câmara dos Deputados, são 45 deputadas contra 468 homens, na atual legislatura. A tímida representação política feminina se matem mesmo depois de o cargo máximo da República ser ocupado por uma mulher.
Foi lançada, nesta quarta-feira (11), em Brasília, o livreto Mais Mulher na Política, uma iniciativa da Procuradoria da Mulher do Senado, que tem como objetivo mostrar a baixa presença da mulher na política e marcar a segunda fase da campanha “Mulher, Tome Partido!”, movimento de conscientização das mulheres para que ocupem cada vez mais os espaços na política.
Joanne Mota, da Rádio Vermelho em São Paulo
Por iniciativa do gabinete da deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB), a Aleac realizou nesta quinta-feira, 26, uma sessão especial intitulada “Mulher Tome Partido”, slogan do movimento da bancada feminina da Câmara Federal para ampliar a participação das mulheres na política.