Precarização das condições de trabalho cresceu em uma década, porém motoristas e entregadores por aplicativos são contra a regulamentação do governo
Projeto prevê remuneração mínima, contribuição previdenciária e cobertura de custos por hora trabalhada para cobrir gastos com manutenção e combustível, por exemplo
Governo deve elaborar proposta de regulamentação com remuneração mínima e contribuição ao INSS; trabalhadores que utilizam motocicletas não estão nesta negociação
Dos processos já finalizados, 5.555 terminaram com vitória das empresas, enquanto 2.388 foram vencidos por trabalhadores
Levantamento da Universidade de Oxford mostra que só AppJusto e Parafuzo pagam o valor R$ 6 reais/hora que corresponde à hora do salário mínimo; 99, Rappi e Uber recebem nota 0 no relatório
Entre as reivindicações estão melhores condições de trabalho, maior valor por quilômetro rodado, aumento na tarifa mínima da corrida e mais segurança
Caso aconteceu em Campo Grande (MS). Mário Fonseca registrou boletim de ocorrência e a PM busca imagens de câmeras de segurança para comprovar as tentativas de agressão
Maioria é de homens pretos ou pardos e tem menos de 50 anos. Mototaxistas ganham menos que um salário mínimo trabalhando jornada acima dos trabalhadores formais.
Trabalhadores reivindicam melhores condições de trabalho e renda. Pauta tem desde itens básicos como acesso a banheiro e água potável até aumento das taxas pagas pelos apps.
Motoristas uberizados são, em sua maioria, homens, entre 20 e 50 anos, desempregados, que já rodaram por diversas outras atividades profissionais, inclusive na informalidade. Já os entregadores são mais jovens, negros, da periferia, e estão se inserindo pela primeira vez no mercado de trabalho.
Estudo da CUT e da OIT traz dados mapeados em Recife e Brasília. ‘São condições de trabalho semelhantes às do século XIX’, diz pesquisador, segundo informa a CartaCapital.
Ministério Público do Trabalho defende que direitos trabalhistas, securitários e previdenciários sejam reconhecidos.