Pela primeira vez em seus 317 anos de existência, a Casa da Moeda do Brasil (CMB) vai ter uma representação fora do país. De acordo com nota da instituição, o Ministério da Fazenda já autorizou a instalação de um escritório em Buenos Aires, na Argentina.
O objetivo das moedas sociais é estimular o consumo local e o desenvolvimento econômico das comunidades onde circulam. Apuanãs, freires, sampaios, vistas lindas ou moradias em ação. Em algumas comunidades dentro de São Paulo, a moeda preferencial deixou de ser o real.
A questão do câmbio – tendência à valorização do Real frente ao dólar – é o principal problema da atualidade no Brasil, e não é apenas um problema econômico. A avaliação do economista Lecio Morais, assessor técnico na Câmara dos Deputados, é de que o Brasil deve adotar medidas restritivas à entrada de divisas e regulamentar o mercado interno de moeda, de modo a reduzir a livre flutuação do Real, diminuindo o custo fiscal e iniciando uma progressiva desvalorização.
O plano para desdolarizar o mercado do petróleo, discutido em segredo e em público há pelo menos dois anos e amplamente desmentido ontem pelos suspeitos de sempre – a Arábia Saudita, como se esperava, entre os primeiros a desmentir – reflete o crescente ressentimento no Oriente Médio, Europa e China contra as décadas de dominação política e econômica pelos EUA.
Por Robert Fisk, para o The Independent
Robert Fisk acendeu o estopim com sua narrativa bombada que aparece na edição de terça do jornal britânico Independent, que se tornou viral durante a noite e se espalhou por todos os cantos da internet empurrando o ouro para U$ 1,026 a onça.
Por Mike Whitney, para o Counterpunch
No movimento de mais profunda mudança financeira da história recente do Oriente Médio, os árabes do Golfo planejam – com China, Rússia, Japão e França – deixar de negociar com dólar nas transações do petróleo, trocando-o por uma cesta de moedas que incluirá o iene japonês e o iuan chinês, o euro, ouro e uma nova moeda unificada planejada para as nações no Conselho de Cooperação do Golfo, incluindo Arábia Saudita, Abu Dhabi, Kuwait e Catar.
Por Robert Fisk, para o The Independent