Moçambique e a China assinaram no sábado (22) em Maputo dois acordos de cooperação no valor de cerca de US$ 25 milhões para financiar projetos que ainda devem ser identificados por ambos os governos.
A “maldição da abundância” é uma expressão usada para caracterizar os riscos que correm os países pobres onde se descobrem recursos naturais objeto de cobiça internacional. A promessa de abundância decorrente do imenso valor comercial dos recursos e dos investimentos necessários para o concretizar é tão convincente que passa a condicionar o padrão de desenvolvimento econômico, social, político e cultural.
Boaventura de Sousa Santos*, na Carta Maior
Moçambique celebrou nesta segunda-feira (25) os 50 anos da Frente Revolucionária de Libertação de Moçambique (Frelimo), o grupo que lutou por uma década contra Portugal e libertou o país. Após um período de governo de inspiração marxista, 16 anos de guerra civil, a Frelimo é hoje o partido político hegemônico, no poder desde a independência, em 1975.
Por Estevan Muniz, da Rede Brasil Atual
Odesabafo inesperado da romancista moçambicana Paulina Chiziane chamou a atenção do público do seminário A Literatura Africana Contemporânea, que integra a programação da 1ª Bienal do Livro e da Leitura, em Brasília (DF). Ela se referia aos efeitos da presença, em Moçambique, de igrejas e templos brasileiros e de produtos culturais como as telenovelas que transmitem, na opinião dela, uma falsa imagem do país.