Justamente no meio entre os dois turnos das eleições presidenciais no Brasil, outro país lusófono escolhe o seu presidente. É Moçambique, onde acaba de ser assinado um acordo de cessar-fogo entre os dois principais partidos. O próximo presidente, que irá substituir o atual líder, Armando Guebuza, deverá, de qualquer modo, continuar o processo de reconciliação nacional. A campanha eleitoral moçambicana terminou neste domingo (12) e o pleito ocorrerá na quarta-feira (15).
“Os moçambicanos não devem deixar-se enganar por falsas promessas”, alertou Filipe Nyusi, o candidato da Frelimo às eleições presidenciais de 15 de Outubro.
Por Carlos Lopes Pereira
Em 15 de outubro, Moçambique irá eleger o seu novo presidente, após dez anos de mandatos de Armando Guebuza, da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo). Portanto, escolherá o seu futuro econômico e político.
Por Amarildo Torrizelli
O presidente da Comissão Nacional Eleitoral (CNE) de Moçambique, Abdul Carimo, pediu um ponto final à violência que hoje afeta à campanha para as próximas eleições gerais.
Moçambique prepara-se para ir às urnas no dia 15 de Outubro, em eleições cruciais para o futuro do país da África Oriental. A campanha eleitoral começou no domingo (31) e ocorre com tranquilildade, até o momento.
O governo moçambicano, liderado pelo partido Frelimo, e o Renamo, principal grupo contrário as atuais autoridades, assinaram um acordo para o fim dos confrontos entre as forças armadas de Moçambique e os milicianos do partido opositor, que no último um ano e meio provocaram dezenas de mortes e deixaram muitos feridos na província de Sofala.
O Ministério da Saúde descartou a possibilidade de uma paciente do Hospital de Doenças Tropicais (HDT) de Goiânia estar com o vírus ebola. A mulher de 23 anos procurou nesta sexta-feira (1º) atendimento no hospital especializado por ter apresentado febre e tosse depois de uma estadia de dez dias em missão religiosa no Moçambique.
Um número crescente de empresas chinesas tem trabalhado em Moçambique, país ao sul da África, para buscar um desenvolvimento mais amplo nos últimos anos, onde o investimento destas empresas estimula o desenvolvimento agrícola local, bem como o emprego, ajudando a melhorar a qualidade de vida moçambicana.
Há dois anos, a reportagem entrava na mesma casa de onde o escritor moçambicano Mia Couto dirige sua empresa de consultoria ambiental, seu “outro trabalho”. Há dois anos, observava, nas paredes, obras do seu amigo Malangatana, o artista plástico de Moçambique de maior prestígio no mundo, morto em 2011.
A União Nacional de Camponeses (Unac) de Moçambique advertiu, nesta segunda-feira (17), que os confrontos entre as tropas de governo e grupos armados ligados à Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), de centro-direita, podem comprometer a produção agrícola do país neste ano. A Unac estima que a violência atinge diretamente quase 350 mil camponeses, enquanto o governo e a oposição mantêm negociações para suspender os confrontos armados.
O Governo moçambicano e a Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), maior partido da oposição e antigo movimento rebelde, retomaram nesta segunda-feira (27) o diálogo político, em Maputo. Mais de três meses depois do último encontro, delegações das duas partes estiveram reunidas durante cerca de meia hora.
Em local desconhecido desde outubro, o líder da Resistência Nacional de Moçambique (Renamo), Afonso Dhlakama deu uma entrevista nesta quarta-feira (11) ao semanário Canal de Moçambique, em que afirma que o país não está em guerra e que a normalidade será reposta no início do próximo ano. Integrantes da Renamo tinham entrado em confronto com as forças do governo da Frente para a Libertação de Moçambique (Frelimo) e analistas previam o retorno ao conflito armado no país.