A agricultura familiar como estratégia para combater a fome e a pobreza foi tema de reunião do ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Patrus Ananias, com o presidente da Câmara de Comércio Indústria Brasil/Moçambique, Sinfrônio Júnior, e o representante da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) na Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), Helder Muteia, nesta quinta-feira (05), em Brasília.
Em Moçambique, a Frelimo prossegue a luta pela paz e por mais desenvolvimento e procura ultrapassar obstáculos que ameaçam a tranquilidade no país. O vencedor das eleições presidenciais de 15 de outubro, Filipe Nyusi, candidato da Frelimo, foi empossado em Maputo na chefia do Estado e apelou à defesa e ao reforço das grandes conquistas históricas do povo moçambicano – a independência, a unidade nacional e a paz.
Por Carlos Lopes Pereira, no Jornal Avante
O novo presidente eleito de Moçambique, Filipe Nyusi, tomou a posse no dia 15 em Maputo, capital do país. No seu discurso inaugural, Nyusi declarou que vai continuar as políticas econômicas do ex-presidente Armando Guebuza, “para manter o vigor da economia, e ao mesmo tempo, fortalecer as construções de infraestruturas, aumentando os investimentos na educação, agricultura e na indústria pesqueira”.
O ex-ministro da Defesa Filipe Nyusi, 55 anos, tomou posse, nesta quinta-feira (15), como presidente da República de Moçambique, sucedendo a Armando Guebuza, que presidiu o país por dois mandatos.
Moçambique se tornou nesta semana o quarto país africano a legalizar o aborto. Isso porque o presidente Armando Guebuza promulgou na última quinta-feira (18) o novo código penal do país, que libera a interrupção voluntária de gravidez.
A Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) recusou a ideia de um governo de transição proposto pela opositora Renamo, que considera que essa é a melhor forma de manter a paz depois das eleições que qualifica como irregulares.
O Conselho Constitucional de Moçambique recusou repetir as eleições gerais no distrito de Tsangano, província de Tete, onde a votação foi interrompida por incidentes durante a jornada eleitoral de 15 de outubro.
A Comissão Nacional de Eleições (CNE) de Moçambique recusou o pedido da Resistência Nacional de Moçambique (Renamo), principal partido de oposição no país, de anular as eleições gerais de 15 de outubro, julgando-o “improcedente”.
De acordo com a Comissão Nacional Eleitoral, o candidato da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), Filipe Nyussi, saiu vencedor com 57,03% dos votos nas eleições presidenciais realizadas no país no fim de semana.
Segundo o ministro moçambicano do Interior, José Pacheco, observadores militares de 10 países deverão se deslocar para Moçambique, daqui a uma semana, incumbidos de prevenir uma eventual onda de violência após o anúncio oficial dos resultados das eleições presidenciais e legislativas realizadas há poucos dias.
A Renamo, principal partido opositor de Moçambique, não aceitou os resultados eleitorais que dão vantagem ao dirigente da organização política Frelimo na corrida presidencial, Filipe Nyusi.
Falando a imprensa depois de exercer o seu direito de voto na Escola Secundária da Polana, cidade de Maputo, capital do país, Joaquim Chissano disse que quem não estiver satisfeito com os resultados deverá recorrer ao Tribunal Constitucional onde fará a queixa sem recurso a desordem nem violência.