Para o presidente da Central dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brail (CTB), Adilson Araújo, considera que a extinção do Ministério do Trabalho vai na contramão da Constituição e de um Brasil justo. O fim da pasta foi anunciado, nesta segunda-feira (3), pelo coordenador da equipe de transição e futuro chefe da Casa Civil de Bolsonaro, Onyx Lorenzoni. Segundo ele, as funções do ministério serão distribuídas nas pastas da Justiça, da Cidadania e da Economia.
O deputado Rubens Pereira Jr (PCdoB-MA), afirmou que houve muitos retrocessos sentidos há um ano da vigência da reforma trabalhista completados neste domingo (11). Como mestre em Direito, aproveitou seu pronunciamento para explicar como será negativo para toda a sociedade, inclusive, para o Judiciário, a proposta do novo governo federal de acabar com o Ministério do Trabalho. Para ele, “vai deixar aquilo que já é ruim ainda mais desastroso”.
A constatação da nota técnica das centrais sindicais de que o fim do Ministério do Trabalho representa o retorno do Brasil à década de 1920 é uma verdade-síntese incontestável.
Por Osvaldo Bertolino*