A presidente Dilma Rousseff deve definir nos próximos dias a indicação do novo titular do Ministério do Trabalho. Desde a semana passada, o nome do deputado Brizola Neto (PDT-RJ) tem ganhado destaque no noticiário nacional.
O Mistério do Trabalho e Emprego (MTE) informa que já estão abertas as inscrições para observadores e entidades na 1ª Conferência Nacional do Emprego e Trabalho Decente. O MTE frisa que as 96 vagas destinadas aos observadores são para entidades ou pessoas que têm interesses no mundo do trabalho e que pretendem acompanhar o evento.
Ação realizada nesta quarta-feira (1°) por fiscais do Grupo Especial de Fiscalização Móvel (GEFM) no município de Tailândia, no Pará, resgatou 52 empregados de três fazendas que trabalhavam em regime similar ao de escravidão.
A Agência Sindical reproduziu nota da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), divulgada na quarta-feira (7), que expõe as preocupações sobre o futuro do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), defende o fortalecimento do orgão ministerial. Além de citar o conteúdo da carta, a agência lembra que o posicionamento também é o mesmo das outras centrais como Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores (UGT) e o da própria Agência Sindical. Confira texto na íntegra abaixo:
Em vários períodos da história brasileira, tivemos um Ministério do Trabalho forte e atuante. Aliás, João Goulart, um dos nossos presidentes da República, fez seu nome exatamente no Ministério do Trabalho, no governo Vargas.
Por José Pereira dos Santos, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região
A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) divulgou em sua página, na internet, uma nota que expõe suas preocupações com relação ao futuro do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Para a entidade, " a amplitude de suas competências desaconselha qualquer tipo de fusão com outros ministérios, medida que, se efetivada, constituiria grave retrocesso." O Vermelho reproduz a nota na íntegra abaixo.
Marco Maia abrirá sindicância para apurar denúncia contra Lupi
O presidente da Câmara no exercício da Presidência da República, deputado Marco Maia (PT-RS), disse na sexta à noite (2) que, na segunda-feira (5), vai criar uma comissão de sindicância formada por servidores da Casa para investigar a situação da contratação de Carlos Lupi, ministro do Trabalho, como servidor da Câmara. “Temos que olhar as circunstâncias da contratação e buscar informações da Câmara Legislativa do Rio de Janeiro”.
Carlos Lupi permanece no cargo de ministro do Trabalho. Essa foi a decisão da presidente Dilma Rousseff, segundo a ministra-chefe da Comunicação da Presidência, Helena Chagas. Dilma pediu explicações à Comissão de Ética Pública da Presidência da República sobre os elementos que motivaram o órgão a recomendar a demissão de Lupi, depois que a presidente se reuniu, no início da manhã de hoje (1º), com o ministro.
A Comissão de Ética Pública da Presidência da República recomendou por unanimidade nesta quarta-feira (30) a exoneração de Carlos Lupi do cargo de ministro do Trabalho. De acordo com o presidente da comissão, Sepúlveda Pertence, as explicações apresentadas pelo ministro sobre as denúncias de irregularidades no ministério não foram convincentes.
O deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), líder do governo na Câmara, afirmou ser favorável à ida do ministro das Cidades, Mário Negromonte, à Casa, para esclarecer eventuais dúvidas relativas a denúncias publicadas nesta quinta-feira (24) no jornal O Estado de S. Paulo. Ele reforçou a importância de checar a veracidade dos fatos, como áudio apresentado pela publicação, e qual relação tem com o ministro.
A Executiva Nacional do PDT, os presidentes dos diretórios estaduais e a bancada do partido na Câmara e no Senado declararam apoio ao ministro do Trabalho, Carlos Lupi, em reunião realizada na noite de terça-feira (22), em Brasília.
A construtora MRV Engenharia poderá ser multada em até R$ 11 milhões pela utilização de trabalhadores em condição análoga à escravidão em duas obras no interior de São Paulo. As ações civis públicas foram propostas pelo Ministério Público do Trabalho, depois que fiscais flagraram a existência de trabalho escravo na construção do empreendimento residencial Beach Park, em Americana, e nas obras do condomínio Spazio Mont Vernon, em São Carlos.