Estados Unidos e União Soviética, arquirrivais ideológicos, transformaram o tabuleiro de xadrez em mais um palco de conflito
No calor das primeiras horas depois da morte de Millôr Fernandes, é natural que as palavras sejam todas de glória para ele, e mais natural ainda que o amor a sua pessoa ganhe todas as cores do exagero no sentimento.
Por Urariano Mota*
Ao se colocar como uma espécie de ouvidor satírico do Brasil, Millôr fazia da força do traço humorístico uma ferramenta de reflexão na batalha diária no espaço público da mídia.