– Jogue-se na água, não pare! – gritou Clara Wood Rivas para o filho, Hasked, enquanto as balas vindas de um helicóptero militar passavam raspando em seu corpo e furavam o pequeno barco. Clara nadou com toda força até chegar à margem do rio Patuca. Voltou-se para buscar seu filho em meio à escuridão. Chamou-o, mas não obteve resposta.
Por Giorgio Trucchi, no Opera Mundi
A Quinta Frota Naval estadunidense começou o primeiro e mais extenso exercício militar em águas do Golfo Pérsico com a participação de fuzileiros navais de 30 países, que têm o objetivo de aperfeiçoar suas capacidades no manejo de minas marítimas.
O tribunal constitucional federal alemão determinou que as forças armadas alemãs – Bundeswehr – poderão, face à uma "situação excepcional de natureza catastrófica" e sob determinadas condições, intervir com o seu armamento em território alemão, o que não se verificava desde os tempos do nazismo.
Por Pedro Guerreio*
Comunidades membros do Conselho Cívico de Organizações Populares e Indígenas de Honduras (Copinh), movimentos sociais e membros da sociedade civil se reuniram em Concepción, Intibucá, zona fronteiriça entre Honduras e El Salvador, nesta segunda-feira (30) para debater a preocupação ante a ameaça e agressividade das políticas capitalistas, das estratégias de militarização e das ações para usurpar bens naturais da região.
Instituições de direitos humanos e líderes opositores expressaram temores sobre as medidas que possam derivar de uma “cúpula de segurança” do governo prevista para esta terça-feira (24) sobre a chamada zona vermelha do conflito dos índios mapuches.
O governo dos Estados Unidos lançou em abril uma potente contraofensiva para recuperar o terreno perdido em uma região que continua sendo vital para a sua dominação global. Ninguém com bom senso poderia imaginar que o império deixaria dissolver a sua influência na América Latina sem jogar todas as cartas.
Por Raúl Zibechi*
O período de governo de Barack Obama não foi nada pacífico. O mundo tem estado conflagrado em diversos conflitos locais onde direta ou indiretamente está a mão criminosa do imperialismo estadunidense a acionar máquinas de guerra, fomentar golpes e intervenções.
Por José Reinaldo Carvalho*
Em plena crise, a Europa segue em foco por assuntos tanto de bem-estar social quanto de matéria de defesa. O “complexo militar-industrial”, que há muito chama a atenção de críticos dedicados à análise dos gastos dos Estados, não escapou de ser esmiuçado pelo último informe do Centro Delàs de Estudos pela Paz, do Instituto Justiça e Paz, de Barcelona, na Espanha.
Por Moara Crivelente*
O secretário Geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Fogh Rasmussen, convocou a União Europeia para uma maior coordenação com a OTAN apressando a mesma para que adote as capacidades necessárias para efetivar ações globais, quando falando frente ao Parlamento Europeu no 23 de abril.
Por Rick Rozoff
Japão e Estados Unidos acordaram a retirada de nove mil soldados da ilha de Okinawa para Guam, Havaí e Austrália.
O secretario da Defesa dos Estados Unidos, Leon Panetta, inicia nesta quinta-feira uma visita oficial de dois dias ao Chile, onde será recebido pelo presidente Sebastian Piñera, no Palácio de La Moneda.
Sob um pretexto, tropas da Otan permaneceram durante vários dias em território do norte da Noruega e Suécia, para efetuar seus jogos de guerra, denominados Exercise Cold Response 2012 (Exercício Resposta Fria). Nessas manobras, levadas a cabo em meados de março, intervieram mais de 16 mil militares, navios de guerra e a aviação dos Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, França e dos Países Baixos, entre outras nações, até chegar a 14 integrantes da Aliança Atlântica.
Por Pablo Osoria Ramírez*