A República Popular Democrática da Coreia realizou ensaios de disparos com artilharia de longo alcance, segundo a Agência Central Coreana de Notícias (KCNA, na sigla em inglês), no fim de semana. Já nesta segunda (28) e terça-feira (29), a Coreia do Sul emitiu declarações acusatórias contra a vizinha do norte, embora tenha conduzido recentemente quase dois meses de amplos exercícios militares com os Estados Unidos, contra os vários apelos por diplomacia e estabilidade na região.
No Dia Global de Ação contra Gastos Militares, nesta segunda-feira (14), a grave crise internacional e as medidas de austeridade impostas aos cidadãos dos países mais afetados voltaram à atenção, assim como a destinação de somas bilionárias ao militarismo. O corte do investimento nesta área é exigido por diversos movimentos que lutam pela justiça social, por uma gestão democrática dos temas de Defesa e pela desmilitarização das relações internacionais.
Omar Saad, um druso de 18 anos cidadão de Israel, foi preso pela sexta vez por recusar-se a servir o Exército que ocupa os territórios palestinos. “Declaro que recursarei a servir o Exército mesmo que seja preso 60 vezes”, escreveu em sua página no Facebook, no final de março, de acordo com o portal Intifada Eletrônica. Saad integra a minoria drusa (comunidade religiosa e social no Oriente Médio) que, ao contrário dos palestinos com cidadania israelense, é obrigado a servir as Forças Armadas.
A crise política brasileira, causada pela renúncia do então presidente Jânio Quadros, em 1961, gerou uma instabilidade institucional e reações nas Forças Armadas que culminou, em 1964, com a deposição do vice que o sucedeu, João Goulart.
Por Romualdo Pessoa*
A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), que surgiu com a suposta intenção de enfrentar a União Soviética, tenta transformar-se em uma polícia global em busca de aliados, sem esconder seus propósitos hegemônicos.
Por Antonio Rondón *
Na semana que se inicia, 300 soldados norte-americanos e 12 caças F-16 da Marinha dos EUA serão transferidos "para um treinamento" para a base aérea na localidade de Lask, na Polônia, segundo adiantou neste sábado (7) o ministro da Defesa polonês, Tomasz Siemoniak, em entrevista coletiva.
A capital espanhola, Madri, recebeu nesta semana a terceira edição do Congresso sobre Veículos Não Tripulados Aéreos (drones), Terrestres e Navais, a UNVEX 2014, organizado pela IDS Eventos, um “departamento especializado em eventos do maior provedor de conteúdos em espanhol do setor de Defesa e de Segurança.” M. Grabiela Serra, pesquisadora do Centro de Estudos para a Paz J. M. Delàs, de Barcelona, em artigo para o jornal El País, fala do crescimento do “negócio de drones”.
Os Estados Unidos enviaram nesta quinta-feira (6) um destróier lança-mísseis, o "USS Truxtun", para o Mar Negro a poucos quilômetros da Península da Crimeia, no sul da Ucrânia, anunciou a Marinha norte-americana.
O porta-voz do Ministério da Defesa Nacional da China, Yang Yujun criticou, nesta quinta-feira (27), em uma coletiva de imprensa, as forças de direita do Japão. Para ele, as autoridades japonesas estão cometendo retrocesso nas questões históricas, usando diversos pretextos para ampliar seus armamentos. "O exército chinês jamais permitirá a repetição da tragédia," disse Yang.
Contrário à percepção de decadência na política externa dos Estados Unidos, o secretário de Estado John Kerry rechaçou o “novo isolacionismo”, na quarta-feira (26). Sua crítica emerge no mesmo contexto das análises progressistas sobre a decadência relativa do papel global dos EUA, devido à resistência anti-imperialista, mas, primordialmente, aos efeitos da crise internacional no país, que demonstram a insustentabilidade da ideologia hegemonista.
Por Moara Crivelente, da redação do Vermelho
O ministro alemão das Relações Exteriores Frank-Walter Steinmeier e a ministra da Defes, Ursula von der Leyen, querem que a Alemanha assuma um papel de maior relevo na política mundial, incluindo missões militares no estrangeiro. Para se entender o significado desse “relevo” basta uma pequena resenha recente: Iugoslávia, Afeganistão, Iraque.
Por Ralf Neukirch e Gordon Repinski*
De acordo com uma pesquisa mundial publicada no final de 2013, com 66 mil pessoas em 68 países, conduzida pela Worldwide Independent Network of Market Research (WINMR) e Gallup International, a população mundial enxerga os EUA como a mais significante ameaça no planeta. A análise sobre a pesquisa foi publicada no portal de matérias sobre a resistência contra o imperialismo, Znet, por Paul Street.