A TV Globo divulgou um comunicado interno na noite da última quinta-feira (10/09), em que restringe o uso de blogs e redes sociais pelos seus contratados. A medida atinge tanto artistas, como jornalistas e outros profissionais da emissora. E já gerou reclamação.
Após a saída do ministro Geddel Vieira Lima e de seu partido, o PMDB, da base aliada do governo Wagner, cogita-se a ida do vice-governador da Bahia, Edmundo Pereira, para outro partido.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a criticar a imprensa em sua coluna semanal publicada em jornais de todos os estados do país. Lula disse que “alguns deles [jornais] parecem ter se especializado apenas em notícias negativas, de modo que se tornaram capengas, deixando de transmitir as variadas dimensões da realidade”. As declarações foram publicadas nesta terça-feira (8), na coluna “O presidente responde”.
O domínio exercido pelo primeiro-ministro Silvio Berlusconi sobre a televisão na Itália está no cerne de "Videocracy," documentário que analisa como seu império de mídia vem moldando a informação e a cultura no país há 30 anos.
É possível que apareça alguma testemunha-chave que prove que o italiano é, de fato, um pedófilo. De minha parte, duvido. Vamos a algumas matérias sobre o tema, publicadas hoje pela mídia, para identificar a fragilidade do que se tem até agora. E mostrar, didaticamente, os recursos da mídia para esquentar um clima de linchamento.
Uma pena que a falta de prioridade ou a disposição de vetar aos brasileiros a possibilidade de assistir, diretamente, fazendo seus próprios juízos políticos, sem depender das versões que os órgãos da mídia dariam do importante evento, fez com que os brasileiros – em sua grande maioria – não pudessem assistir em direto os debates da reunião da Unasul, realizados em Bariloche na semana passada.
por Emir Sader
A Câmara dos Deputados da Argentina convocou para a próxima terça-feira uma audiência pública sobre o projeto da Lei de Mídia, em meio à forte resistência da oposição de direita e dos meios de comunicação do país. Os blocos parlamentares de centro-esquerda, por sua vez, apoiam o debate, mas pedem mudanças no projeto enviado pelo governo argentino.
Após oito anos assinando O Globo, o leitor Osmar Fernandes decidiu de uma vez por todas cancelar sua assinatura do jornal. Motivo: discordâncias com a linha editorial do diário. Na verdade, não engole mais tantas mentiras e manipulações das notícias, principalmente contra o governo Lula. O Globo, é claro, não desiste de um assinante.
Por Marcos Pereira
Os editores da revista Veja são de um cinismo depravado. Na edição desta semana, este panfleto da direita colonizada estampou mais uma capa com ataques ao MST. A manchete provocadora: Abrimos o cofre do M$T. A foto montagem: um boné da organização com dólares e reais. A chamada: “Como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra desvia dinheiro público e verbas estrangeiras para cometer seus crimes”.
A Argentina está disposta a implementar uma nova Lei de Comunicação Audiovisual que substitua o decreto 22.285 de 1980, criado durante a última ditadura militar daquele país, no governo do general Jorge Videla. O texto revisado do novo projeto foi apresentado em março passado e passou por mudanças sugeridas em dezenas de fóruns ocorridos desde então. Na quinta-feira (27), a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, anunciou a lei ao Congresso Nacional.
Em nota, a Secretaria Nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) denuncia postura ideológica de grandes veículos de comunicação contra a principal conquista que o movimento obteve na Jornada Nacional pela Reforma Agrária realizada neste semestre: a atualização dos índices de produtividade, que são utilizados como parâmetros legais para a desapropriação de terras para a Reforma Agrária.
A imprensa brasileira tem sido adversária histórica das instituições representativas do País.” Essa frase, um dos mais duros veredictos já feitos sobre a imprensa brasileira, é de Wanderley Guilherme dos Santos, professor aposentado de teoria política da UFRJ, fundador do Instituto Universitário de Pesquisa do Rio de Janeiro (Iuperj) da Universidade Candido Mendes, e consagrado pela Universidade Autônoma do México, em 2005, um dos cinco mais importantes cientistas políticos da América Latina.