Durante quatro anos a mídia conservadora usou as delações premiadas para tentar destruir o PT, especialmente Lula e Gleisi Hoffmann numa sucessão infindável de manchetes e nos jornais, revistas e no Jornal Nacional. Agora que o STF deu o primeiro passo para acabar com a indústria clandestina das delações, O Estado de S.Paulo e Folha de S.Paulo lançam editoriais para fazer uma cena à Nação sobre sua seriedade e "condenam" as ações da Lava Jato baseadas nas delações.
Para evitar que as gerações futuras dependam apenas dos grandes meios de comunicação como fonte de informação sobre o que aconteceu no Brasil em 2016, é preciso disputar a narrativa em todas as frentes possíveis. A avaliação foi feita por Maria Inês Nassif, no lançamento do livro Enciclopédia do Golpe Vol. 2 – O Papel da Mídia, ocorrido nesta terça-feira (15), em São Paulo.
Por Felipe Bianchi, do Barão de Itararé
Na missa celebrada nesta quinta-feira (17) na Casa Santa Marta, o Papa Francisco dedicou a sua homilia ao tema da unidade e rebeliu o que chamou de "falsa unidade" que se manifesta, segundo ele, em golpes articulados com apoio da mídia e na perseguição feita a determinadas pessoa com base em mentiras e factoides, para atender seus próprios interesses.
"Infelizmente, a mídia nativa – que lançou o país no caos político e estimulou a onda de ódio fascista na sociedade – finge não ver a gravidade do atentado a tiros contra o acampamento Marisa Letícia,em Curitiba".
Por Altamiro Borges*
“A imprensa colaborou com o desvirtuamento da atribuição de responsabilidade, encobrindo e omitindo”, afirma Wanderley Guilherme dos Santos
Por Júlia Dolce, do Brasil de Fato
Em entrevista ai Intervozes sobre repercussão da crítica política feita pela escola de samba, ele afirma que resposta depende da sociedade.
Por Marina Pita e Camila Nobrega*, do Intervozes
No Brasil, historicamente o poder de noticiar esteve concentrado na mão de algumas famílias. Até aí, sem grandes novidades. Mas, o que poucos sabem, é que os barões da mídia também são grandes empresários de outros setores da economia. Um vídeo feito pelo Le Monde Diplomatique Brasil denuncia os interesses econômicos da grande mídia.
A imprensa internacional, que não depende da publicidade do covil golpista para sobreviver e que não está tão contaminada pelas visões fascistas da direita nativa, demonstra cada vez maior preocupação com os rumos da democracia no Brasil.
Por Altamiro Borges*, em seu blog
“Julgar” e “condenar” réus antes da Justiça é uma prática corrente da imprensa hegemônica brasileira. Não são poucos os casos em que o desgaste midiático é tanto, a ponto de destruir a imagem de uma figura pública, antes mesmo que a Justiça se posicione oficialmente sobre o caso. Desta vez o réu condenado foi o ex-presidente Lula.
Em editoriais raivosos, a mídia privada – nos dois sentidos da palavra – tem confessado o seu temor diante das batalhas jurídicas que eclodirão com a vigência da “deforma” trabalhista. Ela inclusive já declarou guerra aos procuradores e juízes do trabalho, em mais uma abjeta campanha de calúnias.
Por Altamiro Borges*, em seu blog
A jornalista Renata Mielli, coordenadora do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) e Secretária-Geral do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, destacou a importância da comunicação pública em uma entrevista concedida à TV 247 na última quarta-feira (6).
Se, como dizia Von Clausewitz, a guerra é a continuação da política por outros meios, na encarniçada guerra em que se transformou a política, nos dias de hoje, a missão do jornalismo deveria ser a de escrever a história enquanto ela ocorre e acontece, se a mídia não estivesse, na maioria das vezes, a serviço de seus próprios interesses e de projetos de poder mendazes, hipócritas e manipuladores.
Por Mauro Santayana, em seu blog