Em reflexão no programa "Ponto de Vista", José Reinaldo Carvalho, editor do Vermelho, fala sobre as denúncias que atingem o PSDB em seu principal reduto político, São Paulo. Segundo ele, "é incontornável que a responsabilidade política principal recaia sobre o governador atual e o ex-governador, José Serra, em cujas gestões ocorreram as falcatruas que levam o sugestivo nome de ‘propinoduto tucano’”.
A edição desta semana da semanária Istoé revela que a máfia que superfaturou contratos com o Metrô de São Paulo e a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) agiu de forma muito intensa durante o governo de José Serra (PSDB), embora o ex-governador negue.
Empresa acumula superlotação, acidentes, falhas de segurança e denúncias de corrupção. Agora, argumenta que é normal portas se abrirem antes que composições parem totalmente.
Nos dias 1º e 2 deste mês, dois trens recém-reformados se movimentaram com as portas abertas no Metrô de São Paulo. As falhas ocorreram na Linha 3-Vermelha, que liga a cidade de leste a oeste. As composições com defeito foram recondicionadas há menos de três anos pelo consórcio MTTrens, liderado pela TTrans, empresa envolvida nas denúncias de formação de cartel para burlar a concorrência em editais para modernização da frota e ampliação da malha metroferroviária no estado.
Conselho do Ministério Público avalia qual será o procedimento usado para saber como caso de corrupção no governo paulista foi parar na pasta errada. Juízes pregam cooperação internacional. A investigação do MP tentará esclarecer se houve má-fé em pedido que se perdeu nos meandros do Metrô.
A China CNR Corporation Ltd., uma das maiores fabricantes de trens do país, anunciou nesta terça-feira (17) que produzirá 15 trens para metrô do Brasil que podem ser operados sob altas temperaturas.
Ato organizado na último dia 14 de agosto, pelo Sindicato dos Metroviários de São Paulo, com apoio e diversas entidades sociais organizadas, reuniu cerca de 4 mil pessoas em São Paulo para protestar contra a corrupção no Metrô, que envolve o desvio de milhões das obras do metrô em SP durante a gestões de Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin.
Entenda o caso:
IstoÉ: os homens fortes do propinoduto tucano
MP abre mais inquéritos para apurar denúncias de cartel no Metrô
Enquanto o passe livre no transporte público ainda é uma realidade distante no Brasil, na China, mais precisamente em Pequim, a gratuidade no metrô está quase declarada: você pode pagar sua passagem com garrafas PET.
Em grave crise financeira, a Editora Abril, que vem cortando títulos e demitindo profissionais, acaba de atirar de vez sua credibilidade no lixo. Numa reportagem vergonhosa, sobre o caso Siemens, a revista Veja é capaz de dedicar seis páginas ao escândalo que movimenta o debate político no Brasil como se ele ocorresse na lua ou em outro planeta – e não em São Paulo, onde fica a sede da editora.
Em meio às diversas denúncias envolvendo governos tucanos, entidades estudantis, sindicalistas, representantes dos movimentos sociais e lideranças políticas promoveram na noite da última quarta-feira (7), na sede da Apeoesp, (Sindicato dos Professores de SP) uma Plenária Nacional para discutir ações em apoio às investigações envolvendo as denúncias da Siemens sobre formação de cartel e superfaturamento na compra de trens e equipamentos para o Metrô e a CPTM.
O Ministério Público (MP) de São Paulo vai começar a ouvir ainda mês as testemunhas nos inquéritos que apuram denúncias de fraude nas licitações para compra e manutenção de trens e linhas do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
Os metroviários de São Paulo e o Movimento Passe Livre (MPL) farão, no próximo dia 14, um ato público para dar visibilidade e cobrar responsabilidades e a apuração das denúncias de desvios de recursos públicos do Metrô paulistano e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), no que ficou conhecido como propinoduto tucano.