A confirmação de que o prefeito da capital paulista, João Doria (PSDB), vai cortar a distribuição de leite de aproximadamente 690 mil crianças e adolescentes que frequentam a rede municipal de educação deixou defensores dos direitos de crianças e adolescentes indignados. A gestão tucana decidiu cortar em 53% o programa, que passará a atender 223 mil crianças nas unidades educacionais e outras 208 mil que serão localizadas por meio de cadastros sociais, como o Bolsa Família.
A luta por melhores condições de vida no campo chegou às escolas da cidade de São Paulo. Produtos da agricultura familiar e orgânica são oferecidos aos estudantes da rede municipal de ensino da capital desde 2013. Os resultados são alunos bem alimentados e benefícios para as famílias que produzem em áreas de assentamentos da reforma agrária.
Por Railídia Carvalho
Jeter Rodrigues, ex-assessor do presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, deputado Fernando Capez (PSDB), já mostrava confiança e convicção de que o relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito da merenda escolar (CPI da merenda) lhe seria o mais favorável possível, apesar das suspeitas contra si levantadas pelas investigações.
O ex-presidente da Cooperativa Orgânica da Agricultura Familiar (Coaf) Cássio Chebabi reafirmou, em depoimento no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ), dia 10 de outubro, que assinou contratos de comissionamento para disfarçar o pagamento de propina e que toda venda para o governo de São Paulo só ocorreria mediante repasses para funcionários públicos, dentre eles os deputados do PSDB Fernando Capez (estadual) e Duarte Nogueira (federal).
Por Camila Salmázio e Rodrigo Gomes, da Rede Brasil Atual
Os pontos de encontro para a o pagamento de propinas da chamada máfia da merenda era a própria Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). Ex-assessores do presidente da Casa, Fernando Capez (PSDB), recebiam a propina até mesmo no restaurante da Alesp. Segundo o delator, o valor combinado para os ex-assessores era de R$ 200 mil. Outros R$ 400 mil seriam para a campanha do deputado tucano.
Marcel Ferreira Julio, tido como lobista da Coaf no suposto esquema e fraudes e desvio de merenda no governo do Estado de São Paulo, disse em delação no último dia 27 que pagou propina a dois ex-assessores do presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), Fernando Capez (PSDB), dentro da própria Casa.
A União Paulista dos Estudantes Secundaristas (Upes) irá promover um acampamento a partir desta terça-feira (13) à noite, em frente a Assembléia Legislativa de São Paulo (Alesp), para acompanhar o depoimento do presidente da Casa, Fernando Capez (PSDB-SP), no processo da Comissão de Inquérito Parlamentar (CPI) que investiga a Máfia das Merendas em São Paulo. O tucano é um dos principais envolvidos no esquema fraudulento na compra de alimentos com a cooperativa familiar Coaf.
O ex-presidente da Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar (Coaf), Cássio Chebabi, se recusou a depor na CPI da Merenda na Assembleia Legislativa de São Paulo nesta quarta-feira (24). Chebabi era um dos depoimentos mais esperados pela comissão, por ter sido delator na Operação Alba Branca, que apura o pagamento de propina da cooperativa em troca de contratos superfaturados de merenda escolar.
Ex-membros da Cooperativa Orgânica da Agricultura Familiar (Coaf) admitiram pagamentos de propina a servidores públicos da Secretaria de Estado da Educação e políticos, em contratos da merenda escolar no governo Geraldo Alckmin (PSDB). “Do contrato da secretaria do estado (da Educação) todo mês sacava. Chegou a sacar R$ 1,3 milhão, no total, para pagar 'comissão'”, disse o ex-vendedor da Coaf Caio Pereira, durante depoimento à CPI que investiga a máfia da merenda na Assembleia Legislativa.
A CPI da Máfia da Merenda retoma suas atividades nesta quarta-feira, 3. A reunião, programada para o plenário Tiradentes da Assembleia Legislativa de São Paulo, deve deliberar sobre o plano de trabalho apresentado pelo relator, deputado Estevam Galvão (DEM).
O presidente da União Paulista dos Estudantes Secundaristas (Upes), Emerson Santos, também conhecido como Catatau, foi preso e agredido por policiais militares no município de Mauá (SP). Os estudantes invadiram o plenário da Câmara dos Vereadores, nesta terça-feira (2) à tarde, reivindicando a instalação de uma Comissão de Inquérito (CPI) que investigue os desvios dos recursos da merenda no município.
A segunda reunião da CPI da Merenda foi realizada nesta terça-feira na Assembleia Legislativa.