Depois de meses de crise e dificuldade econômica e de forte pressão por parte de representantes da agiotagem internacional e seus porta-vozes, como o jornal The Economist, a agência de classificação de risco Standard & Poor’s cortou, na noite desta quarta-feira (9), a nota de crédito do Brasil, de BBB- para BB+, com perspectiva negativa. Com isso, o Brasil deixa de ter, por esta agência, o chamado grau de investimento, espécie de selo de bom pagador conferido ao país.
Por Wevergton Brito Lima
Em entrevista ao jornal Valor Econômico, publicada nesta quinta-feira (10), a presidenta Dilma Rousseff comentou o rebaixamento do rating do Brasil pela agência de classificação de risco Standard & Poor's para “BB+”, afirmando que “o governo brasileiro continua trabalhando para melhorar a execução fiscal e torná-la sustentável”.
A presidenta Dilma Rousseff começou a semana atendendo uma série de veículos de imprensa. Nesta terça-feira (25), em entrevista às rádios Morada de Araraquara e Difusora de Catanduva, do interior de São Paulo, Dilma apontou a crise internacional, que tem atingindo os mercados internacionais, como principal razão do momento na economia que o país enfrenta.
O médico e economista Sergio Barroso, membro do Comitê Central do PCdoB, analisando para o Portal Vermelho os acontecimentos que abalaram, nesta segunda-feira (24), as bolsas de valores ao redor do mundo, chama a atenção para alguns aspectos desta crise.
Após mudar a perspectiva de nota do Brasil de estável para negativa, a agência de "classificação de risco" Standard & Poor's também alterou a classificação de 30 empresas e 11 instituições financeiras do país, entre as quais, a a Globo Comunicação e Participações S.A, da família Marinho.
O líder do PT na Câmara, o deputado federal José Guimarães (CE), considerou uma intromissão na autodeterminação do Brasil a atuação das agências internacionais de risco e atribuiu a elas certa dose de responsabilidade na encenação da crise brasileira.
A vontade de aproveitar a onda para aparecer – e de "melhorar" o estado de espírito do país – é grande.
Por Mauro Santayana, em seu blog
Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) esperam por inflação e juros básicos mais altos e maior queda na economia, este ano. De acordo com a pesquisa semanal do BC, a projeção de analistas do mercado financeiro para a inflação, medida pela Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), subiu pela décima semana seguida.
Os papéis da Petrobras eram negociados na principal bolsa de valores brasileira, nesta quinta-feira (16), em uma pequena queda após apresentar forte valorização nos últimos dois meses e meio. O valor passou de R$ 8,18, em 30 de janeiro, para R$ 12,86, na véspera, com as ações da petroleira em forte alta. No período, o aumento no valor de cotação das ações pelo mercado é de 57,2%.
Depois de 14 semanas em elevação, o mercado financeiro reduziu a expectativa em relação à inflação: o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), estimado para 2015, caiu de 8,20% para 8,13%. O índice esperado, porém, está acima do teto superior da meta, que é 6,5%.
O impeachment é a tentativa de anular, por via legislativa, pelo voto de 513 deputados e 81 senadores, os resultados das eleições de novembro de 2014 que refletiram a vontade da maioria do povo brasileiro ao reeleger a Presidenta Dilma Rousseff, por 53 milhões de votos.
Por Samuel Pinheiro Guimarães*, na Carta Maior
Apesar de as 'notas' das 'rating agencies' terem ajudado a levar os EUA e o mundo à crise mundial em 2008, elas continuam a ser relevantes para governos, como o brasileiro, que comemorou avaliação da S&P.