O candidato de Eduardo Cunha e Michel Temer, ambos do PMDB, à presidência da Câmara dos Deputados é alvo de delação no mensalão do DEM. Uma testemunha disse à Justiça que o principal delator do esquema de distribuição de propina a políticos do Distrito Federal “sempre teve poder” sobre o deputado Rogério Rosso (PSD-DF).
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) atendeu ao pedido do Ministério Público e determinou o bloqueio de bens de 17 envolvido e de três empresas que figuram como réus no processo que apura denúncias de desvio de dinheiro público para ser distribuído a parlamentares da base aliada do governo do Distrito Federal entre os anos de 2006 e 2009, o conhecido mensalão do DEM.
O juiz Atalá Correia, da 7ª Vara Criminal do Disitrito Federal, recebeu denúncia contra 19 acusados de envolvimento no suposto esquema de corrupção conhecido como mensalão do DEM. A denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios é resultado da Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal. Os réus são acusados dos crimes de formação de quadrilha, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro.
A partir de informações da Procuradoria-Geral da República, a Justiça da Suíça bloqueou US$ 6,8 milhões de nove contas secretas de Genebra e Zurique, suspeitando que o dinheiro esteja ligado ao esquema de desvio de recursos públicos do Distrito Federal – no caso que ficou conhecido como mensalão do DEM.
O ex-governador de Brasília, José Roberto Arruda, que chegou a ser preso após o estouro do escândalo do mensalão do DEM, disse à revista Veja que ACM Neto recebeu dinheiro do esquema de corrupção liderado por ele para a campanha de 2008.
Onze anos após o escândalo da violação do painel eletrônico do Senado, na votação secreta que levou à cassação o senador Luiz Estevão (PMDB-DF), a Justiça Federal em Brasília condenou o ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda e mais três pessoas por improbidade administrativa.