Imagine uma foto de dedos amputados. Essa foto existe, porém os dedos não são naturais, são de silicone. A foto me causou uma sensação indefinida de asco, nojo ou repugnância. Outra impressão que se pode ter desta foto é a que ela seria uma obra de arte. Impressão dada pela plasticidade: um dedo ao lado do outro. Isso dá uma imagem, imagino, para alguns, de muito mau gosto. Para outros, de uma obra de arte.
Por Dr. Rosinha*
Os profissionais brasileiros e estrangeiros que se inscreveram no Mais Médicos tem até esta segunda-feira (12) para confirmar, pela internet, a participação no programa. A lista final de participantes do primeiro mês de seleção será divulgada pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira (13). A próxima chamada de médicos e municípios começa no dia 15 de agosto.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, voltou a afirmar nesta quarta-feira (7) que o governo brasileiro irá buscar acordos com governos e universidades de outros países para facilitar a vinda de médicos estrangeiros para se instalarem em regiões carentes do Brasil.
O programa Mais Médicos, lançado pelo governo federal para tentar suprir a carência de profissionais em municípios afastados dos grandes centros urbanos, tem enfrentado grande contrariedade de entidades que representam a categoria. Orientadas por um corporativismo poucas vezes visto, elas têm empreendido uma campanha vigorosa contra a proposta.
Por José Dirceu*, em Brasil 247
Entre as 500 emendas à Medida Provisória (MP) que instituiu o programa Mais Médicos do governo federal, uma delas propõe 30% a mais sobre o valor da bolsa (R$ 10.000,00) para os médicos que forem selecionados para atuar na Amazônia e nas regiões de difícil acesso. Em pronunciamento nesta segunda (5), a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), autora da proposta, pediu apoio dos parlamentares para aprovação da emenda.
Em discurso nesta segunda-feira (5), a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) informou que a medida provisória que institui o Programa Mais Médicos já recebeu mais de 500 emendas desde que foi publicada no início de julho, o que demonstra que a matéria é “extremamente polêmica”. Ela apresentou duas emendas para permitir uma melhor distribuição dos médicos no território brasileiro.
Vejamos: é preferível, então, deixar o doente morrer do que ser atendido por um médico de formação arbitrariamente entendida como duvidosa?
Por Amilcar Neves*, no blog Recanto das Letras
Os médicos de todo o Brasil realizam manifestações em defesa da Saúde do Brasil. A categoria médica está revoltada com as últimas medidas do governo federal. A luta do movimento é pela derrubada da MP 621/2013, a qual institui o Programa Mais Médicos, e dos vetos à Lei que regulamenta a medicina.
A Prefeitura de Crateús aderiu ao programa que permitirá a vinda de novos profissionais para o atendimento nas unidades do programa saúde da família. O programa Mais Médicos faz parte de um amplo pacto de melhoria do atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde, que prevê investimento em infraestrutura dos hospitais e unidades de saúde, além de levar mais médicos para regiões onde há escassez ou não existem profissionais.
Em tese, a política fiscal seria o espaço da solidariedade no capitalismo. Caberia a ela transferir recursos dos mais ricos para os fundos públicos, destinados a contemplar os mais pobres e o bem comum.
Por Saul Leblon
Nos dias tensos e intensos que o país vive nas últimas semanas em virtude da emergência de vários fatores, a incerteza sobre os destinos da economia e, em especial, as manifestações massivas dos jovens de classe média, abriram a caixa de Pandora do país, expondo seus males históricos e estruturais, entre eles, a precariedade absurda da mobilidade urbana das grandes metrópoles.
Por Walquíria Leão Rego*, professora titular da Unicamp
Em protesto ao Programa Mais Médicos, do Governo Federal, e os recentes vetos ao projeto de lei do Ato Médico, médicos cearenses aderiram à paralisação nacional e paralisaram atividades nesta terça-feira, 23 de julho.