Desde o início do ano até quinta-feira (5), o estado de Mato Grosso registrou a morte de 32 pessoas em decorrência da dengue. Cinco outros são analisados. No mesmo período, foram registradas 41.349 notificações da doença, sendo 106 casos graves.
A reitoria da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) em Cuiabá está ocupada pacificamente desde a segunda-feira (5) por estudantes organizados pelo Diretório Central dos Estudantes 7 de novembro do Campus de Sinop, com apoio da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da União Estadual dos Estudantes (UEE-MT). Em greve há 2 semanas, os universitários afirmam que só vão sair quando a reitora Maria Lúcia Cavalli Neder se pronunciar.
O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu ampliar as investigações de um inquérito que investiga o líder da oposição na Câmara, deputado Nilson Leitão (PSDB-MT), por suspeita de crime de responsabilidade quando era prefeito de Sinop, no interior de Mato Grosso. O Ministério Público Federal apura se houve desvio de recursos de uma licitação para aluguel de ônibus para transporte escolar.
Menos de três meses após o fim da ação de retirada dos não índios da terra indígena Marãiwatsédé, no norte de Mato Grosso, e apenas duas semanas depois de representantes do governo federal terem organizado uma cerimônia para oficializar a concessão de uso da área aos cerca de 1,8 mil índios xavantes que já vivem na região, antigos posseiros estão retornando à área.
O governo federal fez na última sexta-feira (5), a entrega oficial da Terra Indígena (TI) Marãiwatsédé, no norte de Mato Grosso, aos índios Xavantes. O ato ocorreu em Alto Boa Vista, a 1.064 quilômetros de Cuiabá.
Funcionários do Polo Base de Saúde da Terra Indígena Marãiwatsédé, em Mato Grosso, enviaram carta ao Ministério Público Federal (MPF) e órgãos do governo federal denunciando a falta de condições operacionais da unidade. O quadro retratado é de completo abandono e insalubridade, posto que nem mesmo o lixo hospitalar é descartado de forma adequada.
O bispo Pedro Casaldáliga, 84, foi forçado a deixar sua casa em São Félix do Araguaia (MT) e ir a mais de mil quilômetros de distância por indicação da Polícia Federal. A causa foi a intensificação nos últimos dias das ameaças de morte que ele recebeu devido ao seu trabalho durante mais de 40 anos em defesa dos direitos dos índios Xavante.