A 7ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul conheceu seus vencedores. Os eleitos por voto popular foram o longa Marighella, de Isa Grispum Ferraz, o média Silêncio das Inocentes, de Ique Gazzola e o curta Maria da Penha: Um Caso de Litígio Internacional, de Felipe Diniz. Todos os vencedores são produções brasileiras.
Uma série de papéis apreendidos no carro onde o ex-líder da Ação Libertadora Nacional (ANL) Carlos Marighella foi assassinado, em 1969, revela que o guerrilheiro só se comunicava por códigos e idiomas diferenciados. Os militares só conseguiram decifrar parte dos manuscritos, supostamente de Marighella, principalmente os mapas feitos em folhas de caderno.
Clara Charf viveu duas ditaduras e ficou clandestina por quase 20 anos, ao lado do guerrilheiro Carlos Marighella, morto em 1969. Ela foi presa, ficou viúva, morou em Cuba. Aos 87 anos, em meio às homenagens ao marido, não larga o sorriso do rosto nem a vontade de continuar lutando para transformar o país.
Por Nina Lemos, na TPM
Ideólogo da direita, do tucanato e do Instituto Milennium, o historiador Marco Antonio Villa investe contra Carlos Marighella em artigo publicado na Folha de S. Paulo
Por José Carlos Ruy (*)
O historiador Marco Antonio Villa é um intelectual notável. Notável, primeiro, pelo trânsito entre a esquerda e a direita da qual, hoje, garante a revista Carta Capital, é um dos ideólogos.
Por José Carlos Ruy*
A 7ª edição da Mostra de Cinema e Direitos Humanos na América do Sul, que acontece em Salvador e nas outras 26 capitais, apresenta nesta quinta-feira (20/12), o documentário “Marighella” (100 min. 2012), da diretora Isa Grispum Ferraz, que conta a vida do guerrilheiro baiano do Partido Comunista que dá nome ao filme, morto durante a Ditadura Militar (1964-1985).
Nossas homenagens aqui, neste 5 de dezembro, aos 101 anos de nascimento do mestre Carlos Marighella. Líder nato, inconteste, ele dedicou a vida à luta contra a opressão, as injustiças e as desigualdades sociais deste país. Nascido em Salvador (BA), foi um quadro político sem igual, um homem extraordinário, que tive a honra de conhecer.
Por José Dirceu, em seu Blog
Na semana em que o guerrilheiro baiano Carlos Marighella completaria 101 anos (1911-1969), diversas atividades estão sendo realizadas para lembrar a data, entre lançamento de livro, exibição de filme, lançamento de música e visita ao túmulo. Marighella era filiado ao Partido Comunista e morreu pela luta contra a Ditadura Militar, instaurada no país entre 1964 e 1985.
O jornalista carioca Mário Magalhães está em Salvador para o lançamento do livro “Marighella – O guerrilheiro que incendiou o mundo” (Companhia das Letras), uma biografia sobre a vida do guerrilheiro comunista, morto em 1969, durante a Ditadura Militar (1964-1985). O primeiro encontro com o público baiano aconteceu na Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia (UFBA), na manhã desta terça-feira (4/12).
A Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia (Facom/UFBA) recebe, nesta terça-feira (04/12), o jornalista Mário Magalhães, que fará palestra sobre o seu novo livro Marighella – O guerrilheiro que incendiou o mundo (Companhia das Letras). O encontro acontece às 10h, no auditório da Facom, e é aberto ao público. Em seguida, acontece o lançamento do livro e a sessão de autógrafos. Já às 19h, o lançamento acontece na Livraria Cultura do Shopping Salvador.
Autor de Marighella, o guerrilheiro que incendiou o mundo, o jornalista Mário Magalhães fala sobre a história do guerrilheiro baiano cuja vida conseguiu ser mais espetacular do que os mitos acerca de sua figura.
O cantor e compositor baiano Caetano Veloso está prestes a lançar o seu 49º trabalho e já anunciou novidades que aguçaram a curiosidade do público e da crítica. Além da arte da capa, em que o artista aparece abraçado por várias pessoas, uma das surpresas anunciadas do disco “Abraçaço” é a canção “Um comunista”, que Caetano compôs em homenagem ao guerrilheiro, político e poeta da Bahia, Carlos Marighella (1911-1969).