São 50 dias sem nenhuma resposta sobre quem matou e quem mandou matar Anderson Gomes e Marielle Franco. E, agora, vem à tona a informação de que cinco câmeras localizadas no trajeto feito pelo automóvel que transportou a vereadora no dia da execução foram desligadas com antecedência para dificultar a identificação dos criminosos.
Valorização da cultura negra, combate à violência contra as mulheres, luta contra homofobia e assistência na construção de moradias a famílias de baixa renda foram bandeiras defendidas pela vereadora.
As investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSol) e do motorista Anderson Gomes apontam para o envolvimento de milícia, disse nesta segunda-feira (16), o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann.
Cerca de 10 mil pessoas marcharam pela cidade do Rio de Janeiro na noite deste sábado (14) para lembrar o brutal assassinato que, há um mês, tirou a vida da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista do carro no qual ela estava, Anderson Gomes. Cobrando justiça, a marcha repetiu simbolicamente o trajeto feito na noite do crime, quando Marielle participou de um evento na Casa das Pretas, na Lapa, e rumava para sua casa, na zona norte.
O Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH) decidiu na quinta-feira (12), em plenária, que vai elaborar um relatório para denunciar inclusive fora do país as ameaças cada vez maiores ao Estado democrático de direito no Brasil. O CNDH cita ações de incentivo ao ódio e à intolerância, tentativas de reprimir mobilizações populares, militarização cada vez mais frequente e desrespeito aos princípios constitucionais de presunção da inocência e ampla defesa.
Por Hylda Cavalcanti*
A Comissão Externa da Câmara criada para acompanhar as investigações dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes, no Rio de Janeiro, se reuniu nesta quarta-feira (28) com o chefe da Polícia Civil, delegado Rivaldo Barbosa, para acompanhar o andamento das investigações do caso.
Em decisão liminar proferida nesta quinta-feira (22) e divulgada nesta sexta-feira (23), a juíza Márcia Holanda deferiu parcialmente o pedido de liminar feito pela irmã Anielle Barbosa e pela companheira da vereadora Marielle Franco (Psol), assassinada no dia 14 no Rio de Janeiro, para a retirada da internet de vídeos que propagam mentiras sobre a parlamentar.
"A vereadora pelo Psol, em seus 15 meses de mandato na Câmara Municipal do Rio, deu mais contribuições que Gorete em sua década e meia de atuação no Congresso. Precisamos de mais Marielles e menos Goretes”.
Por Ítalo Coriolano*
Organizações ligadas aos direitos humanos denunciaram o assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes, ocorrido no dia 14 de março, no Rio de Janeiro, aos relatores da 37ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU
“Eu, apesar de não ter conhecido pessoalmente Marielle Franco, sei quem era ela. Sei porque somos iguais nos pensamentos, na vida que escolhemos de travar o debate para a construção de um país melhor. Não somos a favor do genocídio da juventude negra; não apoiamos a violência contra quem quer que seja”.
Por Taís Matos*
“Marielle não foi apenas mais uma. Ela foi. É. E sempre será uma representante do povo, que legislava do povo para o povo e pela garantia de seus direitos. Marielle foi rosa e todas nós mulheres seremos primavera e da luta não iremos nos retirar”.
Por Mayara Viana*