O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, requereu, nesta sexta-feira (12), ao Supremo Tribunal Federal, a abertura de um novo inquérito para investigar se o deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) cometeu irregularidades ao contratar pastores da igreja evangélica Catedral do Avivamento como servidores da Câmara dos Deputados.
O deputado pastor Marco Feliciano (PSC-SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara Federal, considerado racista e homofóbico, voltou a fazer declarações polêmicas, dessa vez envolvendo religião. Durante um culto, o parlamentar atacou o cantor e compositor Caetano Veloso e a Iyálorixá Mãe Menininha do Gantois, umas das religiosas mais famosas da Bahia, do candomblé.
O deputado ou pastor Marco Feliciano, todos sabem, preside até agora, contra a grita geral do Brasil, a Comissão de Direitos Humanos na Câmara dos Deputados. Resta saber como o deputado/pastor possui uma linha exclusiva, de ligação direta com o Espírito Santo.
Por Urariano Mota
A ex-presidenta da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara deputada Iriny Lopes (PT-ES) protocolou nesta terça-feira (2) na Mesa Diretora da Casa requerimento pedindo a abertura de processo por quebra de decoro parlamentar contra o atual presidente do colegiado, deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP).
"Destacado porta-voz da intolerância e dos preconceitos mais tacanhos e reacionários no nosso país", foi com esse tom que na última semana diversos setores da sociedade civil assinaram nota de repúdio à permanência do deputado Marco Feliciano na Comissão de Direitos Humanos da Câmara.
Em entrevista ao portal Bahia Notícias, nesta segunda-feira (1/4), o arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, dom Murilo Krieger, comentou a eleição do pastor-deputado Marco Feliciano (PSC-SP) para a Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara Federal. O líder religioso acredita que não haverá consenso sobre a permanência do parlamentar no cargo.
Marco Feliciano não me representa. Mas boa parte do Congresso Nacional também não.
Por Leonardo Sakamoto*, em seu blog
A pressão pela saída do pastor e deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) da presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara aumentou nesta segunda-feira (25) com o apelo de artistas, políticos, líderes religiosos e de movimentos sociais.
A Delegacia Sindical do Ceará do Sindifisco Nacional, sindicato que representa os Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil, divulgou nota de repúdio às intervenções do presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, pastor Marco Feliciano (PSC/SP), em favor de Farahd Marvizi.