Prestes a completar três meses à frente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara, o deputado Marco Feliciano (PSC-SP) ainda não conseguiu imprimir ritmo adequado de trabalho. Com várias reuniões canceladas devido a tumultos e protestos, inclusive de parlamentares ligados ao colegiado, projetos que estão na pauta não foram votados.
Pela terceira vez consecutiva, a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados cancelou nesta quarta-feira (22) reunião em que seria apreciado o projeto que autoriza o tratamento psicológico ou a terapia para alterar a orientação sexual de homossexuais, chamado de “cura gay”.
A expectativa em torno da votação de um projeto que autoriza o tratamento psicológico ou a terapia para alterar a orientação sexual de gays reacendeu as críticas à Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados.
A eleição do deputado-pastor Marco Feliciano, do Partido Social Cristão (PSC), para a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara Federal tem gerado incômodos, principalmente entre os defensores dos direitos humanos. Publicamente, Feliciano declarou que os negros descendem de um ancestral amaldiçoado e que os gays têm uma podridão de sentimentos.
Defensores dos Direitos Humanos e parlamentares consideram os projetos de Feliciano ridículos. Depois de dois meses à frente da comissão, essa é a primeira vez que o pastor lança propostas. Entidades civis e parlamentares reagiram à notícia de que o presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara, Marco Feliciano (PSC-SP), pautou para a próxima reunião projetos controversos como o da “cura gay” e o que torna crime discriminar heterossexuais.
O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, Marco Feliciano (PSC-SP), colocou na pauta a votação do chamado projeto de “cura gay”.
Liderando um grupo de mais de vinte entidades ligadas aos direitos humanos, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) enviará, na próxima semana, representação ao presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, contra os parlamentares Marco Feliciano (PSC-SP) e Jair Bolsonaro (PP-RJ).
Abimael Santos, 36 anos, pediu o uso da palavra e logo disse à multidão: “gente, eu sei que não parece, mas eu sou gay”. Abimael só conseguiu fazer a declaração pois não estava na CDHM oficial, baseada na Câmara, em Brasília. O ‘Bill da Pizza’, como é conhecido entre os amigos, homossexual assumido há 16 anos, estava na Comissão Extraordinária de Direitos Humanos e Minorias, na noite de quinta-feira (25), na Praça Roosevelt, no centro de São Paulo.
Liderando um grupo de mais de vinte entidades ligadas aos direitos humanos, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) enviará, na próxima semana, representação ao presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, contra os parlamentares Marco Feliciano (PSC-SP) e Jair Bolsonaro (PP-RJ). A entidade quer que a Corregedoria da Câmara puna os dois por quebra de decoro parlamentar em virtude de divulgação de vídeos considerados difamatórios.
Vocábulos nascem de expressões populares. Assim como nomes próprios trazem significados que deitam raízes em suas respectivas etimologias.
Por Frei Betto*
Em um novo vídeo que circula na internet, repleto de críticas à Igreja Católica, o deputado e pastor Marco Feliciano (PSC-SP) afirma que os católicos adoram Satanás e que têm o corpo "entregue à prostituição" e "a todas as misérias dessa vida". Na pregação, cuja data não é informada, Feliciano chama a religião católica de "morta e fajuta" e critica o hábito de usar crucifixos de Jesus no pescoço, comum entre os católicos.
O cantor e compositor baiano Caetano Veloso respondeu as declarações feitas pelo deputado-pastor Marco Feliciano (PSC-SP), durante um culto religioso, em que ataca o artista e o candomblé. Aos fiéis, Feliciano insinuou que Caetano tenha feito um pacto com o diabo, intermediado pela já falecida Mãe Menininha do Gantois, com o objetivo de vender discos.