Milhares de pessoas se reuniram na tarde deste sábado (6) na Avenida Paulista, região central de São Paulo, durante a Marcha da Maconha. Os ativistas saíram às ruas pelo fim da guerra às drogas e em defesa da legalização.
Ativistas e manifestantes reuniram-se na tarde de hoje no Masp, na av. Paulista, para realizar a 8ª Marcha da Maconha, que defende a liberação do uso da droga. Os manifestantes deixaram o vão-livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp) e caminharam até o Largo São Francisco, onde fica a Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. A chegada ao largo ocorreu por volta de 18h50, e em sequência começaram a ser realizados shows de música.
Para além do estereótipo do "maconheiro", a Marcha da Maconha Brasil é um grupo de indivíduos e instituições que trabalha de forma majoritariamente descentralizada, com o intuito de discutir a política de drogas no país. A equipe da Noo cobriu o evento no Rio de Janeiro, e produziu esse documentário com a fala de quem compareceu na marcha.
A Marcha da Maconha 2014 em São Paulo aconteceu no último sábado (26). Começou na Avenida Paulista e foi até o Centro, reunindo 15 mil pessoas segundo os manifestantes ou 3 mil pessoas, segundo a PM. A manifestação foi marcada pela música, pelo bom-humor, pela consciência, pelo baixo número de policiais e pelo fato de não ter ocorrido nenhum incidente.
De acordo com a Polícia Militar, cerca de 3 mil pessoas estiveram na marcha. Mais cedo, os organizadores estimaram mais de 10 mil pessoas no ato. A concentração ocorreu no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), de onde os manifestantes saíram em passeata pela Avenida Paulista em direção à Praça Roosevelt, onde o ato foi encerrado. A marcha ocorre desde 2007 no Brasil. Em São Paulo, teve início em 2008. Este ano, o lema é Cultivar a liberdade para não colher a guerra.
Por uma mudança de mentalidade em relação ao paradigma proibicionista das drogas é que o coletivo Marcha da Maconha sai às ruas de São Paulo neste sábado (26). Os manifestantes irão se concentrar no Museu de Arte de São Paulo (Masp), na avenida Paulista, às 14h, e seguirão até a praça Roosevelt, onde a marcha será encerrada. O trajeto do protesto, no entanto, será definido na hora.
São Paulo (SP), Manaus (AM), Petrópolis (RJ), Balneário Camboriú (SC), Jundiaí (SP), Caxias do Sul (RS) farão, neste sábado (8), a Marcha da Maconha, em defesa da descriminalização das drogas. A capital paulista terá sua sexta edição e a segunda em que não haverá qualquer proibição jurídica. Para melhor organizar a marcha, os coletivos estão se organizando em blocos, como o Bloco Feminista.
Estudante uruguaia afirma que se decepcionou com o comportamento do brasileiro em relação à maconha.
Por Mariana Serafini, de Foz do Iguaçu, especial para o Vermelho
Militantes a favor da legalização da maconha no Brasil se reuniram na tarde de sábado (11) na Avenida Vieira Souto, na orla de Ipanema, em mais uma Marcha da Maconha, manifestação anual que ocorre em diversas cidades do país desde 2002.
“Você imagina o sujeito que é usuário de drogas, está na praia, vê uma lata boiando, abre e está cheia de maconha. Isso é como a lâmpada do Aladim. Onde já se viu maconha boiando de graça? Mas isso não é lenda urbana. Aconteceu realmente e foi o verão da lata, entre 1987 e 1988”, lembra o delegado Antonio Rayol sobre o que aconteceu no Rio de Janeiro há quase 25 anos.
A Marcha da Maconha interditou na tarde deste sábado (19) três das quatro faixas da Avenida Paulista, região central da capital, para pedir a legalização da droga. A passeata, segundo a Polícia Militar (PM), reuniu 1,7 mil pessoas que finalizaram a manifestação na Praça da República, no centro da cidade.
Depois de cidades como Rio de Janeiro e Belo Horizonte, neste sábado (19) é a vez de São Paulo sediar a Marcha da Maconha 2012, no vão do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista, região central. A manifestação pede a legalização da droga; no final do ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu sobre a legalidade desse tipo de manifestação.