Há exatos 30 anos, cerca de 300 mil pessoas foram à Praça da Sé, em São Paulo, para reivindicar eleições diretas para presidente. No palanque, políticos, artistas, sindicalistas e estudantes. Era o maior ato político ocorrido nos primeiros 20 anos da ditadura brasileira, com todo o seu saldo de mortes, torturas, desaparecimentos forçados, censuras e supressões dos direitos individuais.
Por Najla Passos, na Carta Maior
"O policial em serviço é obrigado a matar alguém para se defender. Isso é pecado", pergunta um fiel ao pastor Lucinho Barreto, que apresenta o quadro “Loucos por Respostas” na web. Citando Romanos 13 da Bíblia, diz: "Ratátátátátátá na cara do capeta. Policial em serviço, cristão ou não cristão (…) você é um emissário do céu, você é jesus ali protegendo a nossa sociedade. Então, chegou o momento, tem que usar o revólver, pega o revóver e ó: não dá pouco tiro não, dá muito tiro".
O governo de Minas Gerais omitiu dados e usou datas arbitrárias em gráficos sobre segurança pública e mortalidade infantil ao fazer propaganda do chamado "choque de gestão", a reforma administrativa promovida na última década pelo ex-governador tucano Aécio Neves e por seu sucessor, Antonio Anastasia, ambos do PSDB.
O advogado Wasley César de Vasconcelos, defensor de Luiz Henrique Romão, o Macarrão, criticou com veemência a edição feita na entrevista dada pelo cliente e veiculada neste domingo (31) no programa Fantástico, da Rede Globo. Vasconcelos classificou de “imoral” e "tendenciosa” as partes que foram exibidas de uma entrevista que, segundo ele, teve duração de duas horas.
O que poderia ser uma simples notícia virou mais um factoide da Folha contra Lula. Num texto totalmente editorializado, típico da escandalização da política praticada pelo império Murdoch, o jornal publicou no domingo (31) que a empresa OI financiará uma peça teatral que tem no elenco uma neta do ex-presidente. O preconceito de Otavinho Frias contra o ex-operário é doentio!
Por Altamiro Borges
Homofobia e racismo são as doenças sociais mais discutidas e combatidas hoje em dia devido ao seu caráter mais escandaloso e aberto. Diante disso, a revoltante opressão moral que o machismo é capaz de produzir acaba relegada a segundo plano. Todavia, a mais breve análise desse tipo de perversidade social revela quanto ainda estamos distantes de um mundo em que a maior parte de sua população, representada pelo sexo feminino, seja respeitada.
Por Eduardo Guimarães, no blog Cidadania.com
A presidenta Dilma Roussef concedeu, sexta-feira (22), entrevista a cinco grandes jornais brasileiros e deu recados importantes em política e economia. Disse que as trocas em cargos da área dos Transportes vão continuar e atingir quem for preciso. E que o crescimento não será sacrificado pela meta de inflação. Foram mensagens duras, dirigidas aos partidos e ao “mercado”.
Por André Barrocal, na Carta Maior
Dois assuntos foram destaque na semana passada: os sangrentos atentados na “pacífica” Noruega, que resultaram em 93 mortes confirmadas até agora; e as novas revelações sobre as iniciativas criminosas do império midiático de Rupert Murdoch. Ambos têm algo em comum: a perigosa atuação da extrema-direita que dissemina o ódio racial, o preconceito e a violência.
Por Altamiro Borges, em seu blog
O jornalista Mauricio Stycer revela no UOL que o programa “CQC”, comandado pelo Marcelo Tas, censurou a entrevista do jornalista Jorge Kajuru nas críticas que este fez a Ricardo Teixeira, ao governador Marconi Perillo e a apresentadora Luciana Gimenez.
Por Renato Rovai, em seu blog
O escândalo das escutas telefônicas no Reino Unido, envolvendo o império midiático de Rupert Murdoch, renova o debate sobre a necessidade de regular o setor no Brasil. É o que avalia o professor aposentado de Ciência Política e Comunicação da UnB (Universidade de Brasília), Venício Artur de Lima, autor do livro Regulação das Comunicações — História, Poder e Direitos (Ed. Paulus, 2011).
Em meio aos escândalos de espionagem telefônica que abalam o império midiático do magnata Rupert Murdoch nos dois lados do Atlântico, a polícia de Londres prendeu um ex-editor do News of the World como parte das investigações sobre a invasão de correios de voz pelo tabloide da News Corp. Um dia antes, a companhia abandonou sua oferta para assumir o controle total da operadora de TV paga British Sky Broadcasting (BSkyB).
Os otavinhos são personagens típicos do neoliberalismo. Precisam do desencanto da esquerda, para tentar impor a ideia do tango Cambalache: “Nada é melhor, tudo é igual”.
Por Emir Sader, em seu blog