“É necessário, para quem deseja um mundo mais justo, no qual o direito se imponha sobre a prepotência militar, que redobremos esforços para que o Reino Unido retome as negociações [pela soberania das Malvinas]”, destacou o Ministro de Relações Exteriores Héctor Timerman durante o encontro com políticos, acadêmicos, escritores e jornalistas de 18 países europeus que entre esta quarta (6) e quinta-feira debaterão sobre a questão das Ilhas Malvinas, em Londres.
Durante sua estadia em Londres, onde se reúne com representantes de vários países que apoiam o diálogo pela soberania das Ilhas Malvinas, o chanceler argentino, Héctor Timerman, considerou que a consulta que os colonos farão em março para determinar o status político “tem o espirito de uma campanha publicitária” que “não tem valor legal".
“Viemos para a Inglaterra para demonstrar que a Argentina é um país pacífico e democrático”, expressou o chanceler Héctor Timerman ao chegar em Londres, onde participará a partir desta terça-feira (5) de um encontro com parlamentares britânicos.
Nos próximos dias 11 e 12 de março, os habitantes das ilhas argentinas ocupadas pela Grã-Bretanha responderão “sim” ou “não” para a pergunta “Deseja que as ilhas conservem seu estado político atual como um território ultramarino do Reino Unido?”, segundo confirmou o Conselho Executivo pró-britânico que governa essa parte do arquipélago.
O governo do Reino Unido anunciou que pretende enviar pelo menos 150 homens para reforçar a segurança nas Ilhas Malvinas. A decisão ocorre em meio a um novo impasse com o governo da Argentina, que cobra a retomada das negociações e o direito à soberania das ilhas.
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, afirmou neste domingo (6) que a Grã-Bretanha estaria disposta a lutar, se fosse necessário, para conservar as Ilhas Malvinas, um arquipélago do Atlântico Sul cuja soberania é reivindicada pela Argentina.
“O arquipélago das Malvinas é um enclave britânico na América do Sul, vergonhoso traço do colonialismo mais voraz”, denuncia neste sábado (5) um editorial do jornal La República, intitulado “As Malvinas são Argentinas”.
O Uruguai assumirá a presidência da Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul (ZPCAS), cujos membros se reunirão em Montevidéu no dia 15 de janeiro para discutir sua consolidação como zona de paz.
A presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, disse por meio de uma mensagem que será publicada na imprensa britânica e antecipada nesta quarta-feira (2) pelo jornal The Guardian que o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, deveria colocar fim ao colonialismo e devolver as Malvinas.
Os líderes ibero-americanos expressaram neste sábado (17), rejeição ao reforço de presença militar britânica nas Ilhas Malvinas e às ações "unilaterais" de prospecção e exploração de recursos energéticos que o Reino Unido realiza na área em disputa com a Argentina.
O ministro da Defesa da Argentina, Arturo Puricelli, denunciou nesta segunda-feira (8) na 10ª Conferência de Ministros da Defesa da América as manobras militares com mísseis que o Reino Unido deve realizar nas Ilhas Malvinas de hoje até o dia 19.
O governo argentino repudiou nesta quinta-feira (27) a crescente militarização do Atlântico Sul que o Reino Unido leva adiante e cuja mais recente expressão foi o envio de outro navio de guerra para as ilhas Malvinas.