O presidente da Bolívia, Evo Morales, lembrou o aniversário da Guerra das Malvinas – marcado no dia 2 abril – e disse que a Argentina vai conseguir recuperar as ilhas do Sul das mãos de Grã-Bretanha, da mesma forma que seu país vai conquistar uma saída para o mar na disputa com o Chile.
O secretário de Relações Institucionais do Centro de Ex-combatentes das Ilhas Malvinas (Cecim) da Prata, Ernesto Alonso, denuncia que o alto nível de militarização do território ocupado argentino significa uma “ameaça para toda a região”.
A embaixadora da Argentina no Reino Unido, Alicia Castro, e o parlamentar Guillermo Carmona, integrante da Comissão de Relações Exteriores, denunciaram que o governo de Michel Temer traiu acordos bilaterais com o país para permitir que aviões britânicos fizessem paradas técnicas no Brasil para seguir voo até as Malvinas.
Desde que assumiu a presidência da Argentina, Maurício Macri abriu mão da luta pela soberania em defesa das Ilhas Malvinas, território ocupado pelo Reino Unido. A postura do presidente permitiu que as forças armadas britânicas realizassem operações militares no território argentino, o que causou revolta na população.
O papa Francisco aderiu a uma campanha que pede ao Reino Unido que aceite dialogar com a Argentina sobre a posse das Ilhas Malvinas – ou Falkland Islands para os britânicos. O remoto arquipélago, no Atlântico Sul, é motivo de disputa entre os dois países há dois séculos.
Uma juíza argentina ordenou embargos de 156,4 milhões de dólares (cerca de 490 milhões de reais) a empresas do Reino Unido e dos Estados Unidos por exploração e exportação ilegais de recursos naturais nas ilhas Malvinas.
"O Reino Unido ignora com prepotência o pedido majoritário do mundo de dialogar com a Argentina sobre as Ilhas Malvinas, e escolhe mais uma vez o caminho da militarização", denunciou a embaixadora da Argentina na ONU, María Cristina Perceval.
Confira no boletim da Rádio Vermelho desta terça-feira (11) os acordos fechados durante a Feira Internacional de Havana que vão render centenas de milhões de dólares ao Brasil. O programa também destaca: Dilma viaja rumo à cúpula do G-20 na Austrália, encontro debate uso medicional da canabis no Brasil e Parlasul declara apoio à soberania da Argentina sobre Malvinas.
Por Ramon de Castro, para a Rádio Vermelho
O vice-presidente argentino, Amado Boudou, agradeceu o respaldo permanente do governo e povo cubanos ao reclame de seu país pela soberania das Ilhas Malvinas, ocupadas pelo Reino Unido desde 1833.
Na última terça-feira (10), o governo argentino reiterou através de um comunicado da chancelaria seu direito inalienável sobre as Ilhas Malvinas, Georgias do Sul e Sandwich do Sul e os espaços marítimos circundantes. No documento, reivindica-se que o governo britânico aceite negociar para dar uma solução definitiva ao que os argentinos qualificam como "tão inaceitável, quanto anacrônica situação colonial".
Na última terça-feira (10), o governo argentino reiterou através de um comunicado da chancelaria seu direito inalienável sobre as Ilhas Malvinas, Georgias do Sul e Sandwich do Sul e os espaços marítimos circundantes. No documento, reivindica-se que o governo britânico aceite negociar para dar uma solução definitiva ao que os argentinos qualificam como "tão inaceitável, quanto anacrônica situação colonial".
O Parlamento do Mercosul (Parlasul) realizará uma sessão especial em Ushuaia, no sul da Argentina, para debater a situação das ilhas Malvinas. A proposta, feita pelo senador Cristovam Buarque (PDT-DF), foi prontamente aceita por parlamentares argentinos que participaram, nesta quinta-feira (22), de encontro com senadores brasileiros na Comissão de Relações Exteriores do Senado.