O capital exerce uma duríssima, brutal e altamente espoliadora ditadura sobre a força de trabalho, impondo lógicas desumanizadoras, escreve o historiador Altair Freitas
Longa de Manolo Nieto mostra a hipocrisia patronal. Narrativa seca e impactante mostra as diferenças entre os detentores dos meios de produção e os trabalhadores
Se há o aumento da exploração, há a ampliação, igualmente, da resistência e das lutas dos trabalhadores e dos demais setores da sociedade
Os argumentos pró e contra a reforma trabalhista também clarificam o posicionamento ideológico, classista, das partes em litígio.
Paulo Freire compõe poeticamente a síntese dessas duas proposições no termo “palavração”. É com a palavração que se torna possível a recriação do mundo em novas bases, libertadoras, humanistas
A editora Anita Garibaldi promove nesta quinta-feira (29), às 19h30, mais uma atividade de lançamento do livro “Identidade e Classe Social”, de Carlos Montaño. Durante o evento online o autor debaterá os temas abordados no livro com a professora Angélica Lovatto.
Ao passo que parte da intelectualidade brasileira segue modelos europeus, que não conseguem explicar a realidade brasileira, Darcy Ribeiro elabora um pensamento próprio e de vanguarda na antropologia
Nesse momento de grande dificuldade para os trabalhadores, no auge da luta de classes, é muito importante a unidade da classe trabalhadora. A luta deve ser pelo início imediato da vacinação.
Não é só no Brasil que a uberização do trabalho tem encontrado resistência — e, se os métodos de dominação desta nova organização do trabalho se assemelham em diversos países, a organização popular também ganhou ressonância internacional.
No início de maio, quando o isolamento for flexibilizado nas grandes cidades, a contaminação se acelerará, com rápida difusão para os mais pobres e para as cidades do interior. Nesta ‘segunda onda’, terá saído dos jornais, os velhos irão morrer sozinhos, os pobres irão morrer desamparados.
Historiador, professor, cientista político, destacado intelectual marxista, ele nos legou um acervo valioso em livros, ensaios, artigos, entrevistas, pesquisas.
A tese do patrimonialismo é falsamente crítica, inibe a luta de classes, encobre a verdadeira responsável pela escandalosa desigualdade na nossa sociedade, que é a elite do dinheiro. Essa elite do atraso é herdeira do regime escravagista, que comanda a mais cruel espoliação do trabalho, despreza e humilha os negros e pobres, tratando-os como uma ralé sem direitos. A herança do escravismo e a ralé abandonada, sim, e não o brasileiro corrupto, são a nossa singularidade.
Por Carlos Azevedo*