A Comissão de Ética Pública da Presidência da República decidiu nesta segunda-feira (13) abrir um procedimento administrativo para investigar o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando Pimentel, informou o presidente da comissão, Sepúlveda Pertence.
O ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Jorge Hage, disse hoje (27) que se discute no governo a implantação de um regulamento que controle a nomeação para cargos do governo, uma espécie da lei Ficha Limpa, aprovada no Congresso em 2010. Para ele, o Brasil vive um momento histórico no combate à corrupção e "particularmente propício à realização desta tarefa". "Mas os avanços [no combate à corrupção] não nos autorizam a reduzir nossos esforços. A luta contra a corrupção não tem fim."
A 2ª Marcha contra a Corrupção e a Impunidade tomou a Esplanada dos Ministérios nesta quarta-feira (12) em Brasília. Segundo a Polícia Militar, mais de 11 mil pessoas participaram do evento em defesa do fim do voto secreto no Poder Legislativo, da constitucionalidade da Lei da Ficha Limpa e da manutenção das atribuições do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) se reuniram hoje com senadores do movimento contra a corrupção e a impunidade para pensar formas de engajar a sociedade na questão. Uma das ações destacadas foi a Marcha Contra a Corrupção, que ocorrerá na próxima quarta-feira (7) em Brasília, paralelamente às comemorações da Independência do Brasil.
Na sessão da noite de quarta-feira (24), a Câmara Municipal de Campinas votou e aprovou, por 29 votos favoráveis e 4 contrários, o pedido de abertura de Comissão Processante protocolado na Casa pelo vereador Valdir Terrazan (PSDB) para investigar o atual prefeito da cidade, Demétrio Vilagra (PT).Também por 29 votos favoráveis e 4 contrários, os vereadores decidiram pelo afastamento do prefeito por um período de 90 dias, contados a partir da publicação do decreto.
A presidente Dilma Rousseff disse nesta sexta-feira (19) que as mudanças no governo causadas por denúncias de corrupção não afetarão a relação do Executivo com a base aliada no Congresso.
A crise no Ministério do Turismo, desencadeada por suspeitas de fraude em convênios firmados com organizações não governamentais (ONGs), poderia ter sido evitada se o órgão respeitasse um decreto presidencial, editado em 2007, e uma portaria interministerial que estabelecem as regras para esse tipo de contrato. Foi o que disse hoje (18) o ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU), Jorge Hage, ao participar de evento no Itamaraty.
A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado aprovou nesta quarta (18) requerimento para realização de audiência pública com o propósito de debater políticas de combate à corrupção e à impunidade. A audiência foi marcada para a próxima terça-feira (23), às 8h30.
A Comissão de Ética da Presidência da República vai investigar a denúncia, publicada na edição de terça-feira (16) do Correio Braziliense, de que o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, usou o jatinho de uma empresa que presta serviços ao governo para fins particulares.
Após participar da cerimônia de apresentação de novos oficiais-generais das Forças Armadas, no Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff disse que vai continuar trabalhando para manter o crescimento do país e a política de distribuição de renda. "Esse é o meu grande desafio. O resto a gente tem que fazer por 'ossos' do ofício", foi a resposta de Dilma, quando perguntada se o combate à corrupção seria o grande desafio do governo dela.
A presidente Dilma Rousseff telefonou neste sábado (13) para o ministro da Agricultura, Wagner
Rossi, reiterando apoio e solidariedade, segundo assessores. O telefonema ocorreu após a divulgação de informações pela revista Veja que associam o nome dele a uma série de denúncias de irregularidades. Em nota oficial publicada no site do ministério, Rossi rebate as informações e diz que vai pedir direito de resposta à Justiça.
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, reagiu às alegações de que sabia, com antecedência, da Operação Voucher."Eu, como ministro da Justiça, tenho o dever de cumprir a lei. Portanto, eu jamais poderia ser informado da operação previamente, sob pena de configuração de crime", disse, referindo-se à ação da Polícia Federal que, na última terça-feira, prendeu 36 pessoas suspeitas de envolvimento em esquema de desvios de recursos públicos no Ministério do Turismo.