O ato organizado pela Frente Brasil Popular em defesa da democracia na Praça do Ferreira, no centro da capital cearense, em Fortaleza, neste sábado (2), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva cobrou responsabilidade do vice-presidente da República, Michel Temer.
Em petição encaminhada nesta quinta-feira (31) ao Supremo Tribunal Federal, os advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva denunciam que o juiz Sergio Moro, responsável pela Lava Jato, continua monitorando a presidente Dilma Rousseff, o que é ilegal, pois a competência seria do STF.
O parecer do procurador-geral da República (PGR), Rodrigo Janot, enviado na segunda-feira (28) ao Supremo Tribunal Federal (STF) foi rebatido pelos advogados de defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para eles, o objetivo da prerrogativa de foro de Lula como ministro não é de privilegiar, mas sim “garantir a independência de atuação”.
Em resposta ao Supremo Tribunal Federal (STF) encaminhada nesta terça-feira (29), o juiz Sérgio Moro admitiu que não deveria ter autorizado a divulgação de escutas telefônicas entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidenta Dilma Rousseff, mas chamou o atropelo à Constituição de “equívoco”.
Por Dayane Santos
A Presidência da República entregou nesta segunda-feira (29) ao Supremo Tribunal Federal manifestação sobre uma das ações levadas à Corte pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB) contra a nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro da Casa Civil. O documento tem duas análises: uma da Advocacia-Geral da União (AGU) e outra da Casa Civil.
Durante entrevista coletiva concedida em São Paulo a 24 correspondentes de veículos estrangeiros, nesta segunda-feira (28), o ex-presidente e ministro Luiz Inácio Lula da Silva rechaçou as manobras golpistas contra o mandato da presidenta Dilma Rousseff e alertou que “não se deve brincar com a democracia”.
O ministro Edson Fachin, do STF, diferente do ministro Gilmar Mendes, se declarou "suspeito" de analisar o pedido da defesa de Lula, assinada por outros juristas para suspender a decisão de Mendes que impediu liminarmente a nomeação de Lula para o cargo de ministro da Casa Civil. O pedido foi redistribuido e a nova relatora é a ministra Rosa Weber que, por sua vez, foi citada por Lula em um dos grampos telefônicos autorizados pelo juiz Sérgio Moro e divulgados na semana passada.
O jurista Celso Antonio Bandeira de Mello fez críticas à decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de suspender a nomeação do ex-presidente Lula para ministro-chefe da Casa Civil e determinar que a investigação deve ser conduzida pelo juiz Sérgio Moro. “Gilmar Mendes não oculta partidarismos”, afirmou Bandeira de Mello.
Edson Fachin, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), foi sorteado para relatar o habeas corpus protocolado pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula, junto com outros renomados juristas, para suspender a decisão do também ministro Gilmar Mendes que barrou a nomeação do de Lula para o Ministério da Casa Civil e enviou seu caso para o juiz federal Sérgio Moro, de Curitiba.
Uma das mais renomadas sambistas do país, a cantora Beth Carvalho manifestou seu rechaço ao golpismo. Em entrevista ao El País, Beth criticou a Operação Lava Jato e as arbitrariedade cometidas contra o ex-presidente Lula. Para ela, é preciso ir à luta em defesa da democracia. “A gente vai ganhar essa luta. 2018, Lula lá”, enfatizou.
O jornalista Juca Kfouri, do UOL e da ESPN Brasil, publicou, no domingo (20), um texto em seu blog em que opina sobre a perseguição contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para Kfouri, o “maior problema” de Lula é ter achado que ganhou a “Casa Grande”. Segundo ele, a “Casa Grande”, no entanto, sempre desejou devolver Lula à senzala. Confira:
Em entrevista ao site Justificando, o professor de Direito Processual da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), Gustavo Badaró, classificou como “completamente ilegal” a quebra do sigilo dos grampos telefônico pelo juiz Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato. Ele também chamou de “lastimável” a posição tomada pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) em relação ao vazamento das gravações.