“Desisti da doutora Luana porque ela não suscitava o consenso que eu precisava. Posso exonerar qualquer um de meus secretários. Faz parte das minhas atribuições”, disse à CPI o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga
Luana Araújo, médica infectologista aventada para secretaria no Ministério da Saúde, rebate insistência bolsonarista no uso da cloroquina contra a Covid-19. Deputados exaltam defesa da ciência em depoimento da médica à CPI.
A infectologista Luana Araújo, que chegou a ser anunciada para cargo de secretária extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 no Ministério da Saúde, presta depoimento na CPI da Covid nesta quarta-feira (2). Com perfil técnico e posições baseadas na ciência, a médica deixou de assumir o cargo dias depois de ser anunciada pelo ministro Marcelo Queiroga. Luana disse que iria “coordenar a resposta nacional à covid-19, em diálogo permanente com todos os atores”. Segundo o senador Humberto Costa (PT-PE), há rumores de que ela não assumiu por “questionar vários pontos da condução política que o governo tem dado ao enfrentamento da pandemia.”
Com perfil técnico e posições baseadas na ciência, a médica deixou de assumir o cargo de secretária extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 no Ministério da Saúde dias depois de ser anunciada pelo ministro Marcelo Queiroga