Um levantamento do Instituto Pró-Livro confirma que o brasileiro lê pouco. São 77 milhões de não leitores, dos quais 21 milhões são analfabetos. Já os leitores, que somam 95 milhões, leem, em média, 1,3 livro por ano. Incluídas as obras didáticas e pedagógicas, o número sobe para 4,7 – ainda assim baixo. Os dados estão na pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, feita com 5.012 pessoas em 311 municípios de todos os estados em 2007.
Secretário de Cidadania Cultural do MinC, Célio Turino está lançando o livro "Ponto de Cultura – o Brasil de Baixo para Cima". Um trabalho tecido ao longo de 4 anos, reunindo reflexões teóricas, relatos de viagem e impressões sobre o Brasil profundo que emerge dos mais de 2000 Pontos de Cultura do país. Nesta entrevista, ele adianta passagens e motivações do livro e defende a experiência dos Pontos de Cultura como exemplo de novo modelo possível de Estado – com efetivo protagonismo popular.
“Brasileiro, radical, utópico e comunista”. Assim o secretário de Cidadania Cultural do MinC, Célio Turino, se descreve na orelha do livro “Ponto de Cultura. O Brasil de baixo para cima”, que ele lança nesta quarta (11), em São Paulo. Nesta entrevista ao Vermelho, Turino fala do livro, do programa que idealizou e coordena e de sua experiência pessoal em relação aos pontos de cultura. Para ele, “antes, a cultura servia mais para hierarquizar que para libertar”.
Convidado para fazer a palestra de abertura da 5ª edição da Festa Literária Internacional de Porto de Galinhas (PE), a Fliporto, o escritor uruguaio Eduardo Galeano defendeu a existência do Movimento dos Sem Terra e o presidente venezuelano Hugo Chávez. E se disse "refém" de seu livro mais famoso, "As veias abertas da América Latina".
Ainda jovem, Lygia Fagundes (futura Telles) lançava um de seus primeiros livros de contos numa livraria paulistana, quando três escritores homens entraram para desafiá-la, elogiar sua beleza e questionar sua obstinação no ofício, intolerável numa mulher. Entre lágrimas, ela retorquiu: “Essa é minha vocação, que vem de vocare, chamado em latim. Portanto, fui chamada não para cantar, dançar, mas para escrever”.
Esta é a questão que serve ponto de partida para o próximo livro do escritor português José Saramago, que já está sendo escrito. A revelação foi feita pelo próprioescritor durante a apresentação da sua última obra, Caim, em Lisboa
“A poesia não quer adeptos: quer amantes”, disse certa vez o poeta e dramaturgo espanhol Federico García Lorca, que viveu de acordo com suas palavras até ser fuzilado em 1938 por adeptos do regime franquista que se instalara em seu país. García Lorca foi uma das primeiras vítimas das cerca de um milhão que morreriam na Guerra Civil Espanhola (1936-1939).
Asterix, o pequeno guerreiro gaulês que conquistou várias gerações de leitores, celebra seu 50º aniversário na quinta-feira, 29 de outubro, com o lançamento de um novo livro, o de número 34 da série, prova de que continua resistindo à passagem dos anos.
Ler é uma das maneiras de adquirir conhecimento. E é a isso que a estudante Daniela Mary Félix Domingues, 9 anos, moradora da pequena cidade de Francisco Alves, no Paraná, tem se dedicado desde que sua escola recebeu o projeto Minibibliotecas da Embrapa, que conta com a parceria do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).
O lançamento mundial do leitor digital Kindle, motivo de discussões sobre o futuro dos livros de papel, ainda está longe de alterar a rotina dos sebos de São Paulo. A era digital, pelo menos por enquanto, tem sido uma aliada dessas lojas graças à internet. Quem conectou os acervos se deu bem: além de manter a clientela fiel na loja, esses sebos já tiram até 50% do faturamento das vendas virtuais.
A jornalista Guila Flint, que vive há 14 anos em Israel, lança livro com reportagens escritas para a mídia brasileira e revela desânimo com o andamento das negociações para o fim do conflito. "Um acordo de paz hoje é mais urgente que nunca, porém mais improvável", completa.
"Caim", livro mais recente do português José Saramago, gerou polêmica ao chegar às livrarias nesta segunda-feira (19), depois que o episcopado lusitano afirmou que se trata de uma mera "operação publicitária" do Prêmio Nobel de Literatura de 1998. A declaração foi uma resposta à fala de Saramago neste domingo, durante lançamento mundial do livro, de que "a Bíblia é um manual de maus costumes, um catálogo de crueldade e do pior da natureza humana".