Esperado desde janeiro, finalmente, desde o dia 13 de junho, foi anunciado o novo governo do Líbano, praticamente o único país do Oriente Médio árabe que mantém uma vida democrática regular e com certa estabilidade, pelo menos desde 1990 quando terminou a sua sangrenta guerra civil. Este é assunto de destaque no noticiário internacional da qual queremos apresentar alguns comentários.
Por Lejeune Mirhan*
Deputados e simpatizantes do movimento de resistência libanês Partido de Deus (Hezbolá) apoiaram nesta quinta-feira o chamado de seu líder, o xeque Hassan Nasrallah, ao povo sírio para preservar a unidade diante da política intervencionista estadunidense.
Centenas de pessoas participaram, nesta quarta-feira (25), da festa da Libertação e Vitória do Líbano, em São Paulo. A comemoração marcou os 11 anos da expulsão das tropas israelenses do sul do Líbano. Promovido pela Associação Beneficente Islâmica do Brasil, o evento contou com a presença de diversas personalidades religiosas islâmicas, diplomatas e lideranças sociais e políticas.
O movimento de resistência Hezbollah (Partido de Deus) recusou hoje pressões que a ONU exerce para desarmá-lo, justamente quando um tribunal internacional emitiu novas acusações ao partido de praticar assassinato.
A entrega de uma estatueta em homenagem ao ex-primeiro ministro do Líbano, Rafiq Hariri, acentuou nesta sexta-feira (1) a polarização política no País, assim que a nova oposição ratificou seu boicote para formar um governo de unidade.
O Partido de Deus do Líbano (Hezbolá) congratulou nesta sexta-feira (11) o povo egípcio pela vitória histórica que culminou com a queda ex-presidente Hosni Mubarak e de seu vice-presidente Omar Suleiman.
O Líbano encontra-se, hoje, em uma encruzilhada em consequência da interferência flagrante dos Estados Unidos em seus assuntos internos, sobretudo em relação ao Tribunal Internacional para o Líbano (TPL), que é utilizado como ferramenta para fomentar uma revolta interna, com o intuito de liquidar a resistência patriótica libanesa e o papel político do Líbano.
Najib Mikati, apoiado pelo bloco do poderoso Hizbollah, foi designado nesta terça-feira (25) primeiro-ministro libanês, por decreto presidencial. A nomeação é questionada pelo bloco pró-americano de seu antecessor Saad Hariri.
O partido Hizbollah ficou mais perto nesta segunda-feira (24) de controlar o governo do Líbano após ter assegurado apoio suficiente no Parlamento para nomear seu próprio candidato para o cargo de primeiro-ministro.
O procurador do Tribunal Especial da ONU que investiga o assassinato do ex-premier libanês Rafik Hariri, em 2005, apresentou nesta segunda-feira (17) o primeiro indiciamento ao juiz Daniel Fransen, que deverá decidir se confirma ou rejeita o pedido ou solicita mais provas.
Um dia após a renúncia dos ministros do Hezbollah – que levou o governo de unidade nacional do Líbano ao colapso -, o presidente do país, Michel Suleiman, pediu ao primeiro-ministro Saad al-Hariri para continuar no comando interinamente, até que um novo governo seja formado.
Pelo menos 11 ministros pertencentes ao movimento Hezbollah e seus aliados políticos vão hoje apresentar as suas demissões, forçando o colapso do Governo de coligação liderado pelo primeiro-ministro Saad al-Hariri.