Tenho interesse pelo universo das travestis desde que entrei numa cadeia pela primeira vez. Como conseguem sobreviver e impor respeito em celas superlotadas de homens machistas e violentos?
Por Drauzio Varella*, na Folha de S.Paulo
Um ato ecumênico realizado nesta sexta-feira (15), em Fortaleza, marcou os dois do assassinato da travesti Dandara dos Santos, ocorrido no bairro Bom Jardim, na capital cearense. O crime, por sua brutalidade, teve grande repercussão e motivou a apresentação de um projeto de lei para classificar como crime hediondo o chamado “lgbtcídio”. A homenagem à Dandara ocorre na mesma semana em que o Supremo Tribunal Federal (STF) retomou a discussão sobre a criminalização da LGBTfobia.
O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou, nesta quarta-feira (13), o julgamento de dois processos sobre a criminalização da LGBTfobia. Foram apresentados os relatórios dos ministros relatores e a sustentação oral das partes e dos representantes das instituições aceitas no processo como amici curiae, que não são partes, mas têm interesse na questão em discussão. O julgamento foi retomado nesta quinta-feira (14)quando serão anunciados os votos dos relatores.
Começa nesta quarta-feira (13), no plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), o julgamento da ação que visa criminalizar a homofobia. Caso a Corte se manifeste favoravelmente ao segmento LGBTs (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros), a decisão não apenas fará justiça – mas também fortalecerá a resistência à onda conservadora e obscurantista em curso no Brasil. Na pauta do STF está, portanto, um debate de interesse geral.
O Supremo Tribunal Federal (STF) deve julgar na quarta-feira (13) uma ação protocolada pelo PPS para criminalizar a homofobia – o preconceito contra o público LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais). O processo tramita na Corte desde 2013 e será relatado pelo ministro Celso de Mello. Ainda nesta semana, o Supremo pode voltar a debater o alcance do foro privilegiado.
Se há uma coisa que o PCdoB defende é a diversidade. E prova disso é uma das candidaturas mais emblemáticas na disputa deste ano a uma vaga na Câmara Federal: Silvinha 6555 é mulher transexual, feminista, comunista e militante do movimento LGBT e concorre a deputada federal.
Com o tema "A defesa dos direitos LGBTQIA+ na Cidade de Fortaleza: Avanços e desafios", o Observatório de Fortaleza discutirá o tema nesta quinta-feira (30), das 14h às 17h. Vão apresentar o assunto Helena Vieira, escritora, pesquisadora e transfeminista; Evelize Régis, membro do Coletivo Mães pela Diversidade; e Felipe Lopes, da Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual (SDHDS).
Neste 28 de junho é comemorado o Dia do Orgulho LGBT e aqui no Brasil, diversas conquistas foram alcançadas pela luta dos movimentos sociais do segmento, mas ainda há muito para avançar em um país que mata uma pessoa LGBT a cada 19 horas.
Por Verônica Lugarini
"A sociedade tenta fazer com que as pessoas LGBT sintam vergonha de quem elas são. O Orgulho é uma resposta a isso".
O PCdoB RS prepara evento nesta sexta-feira,29, para lançar o vereador da cidade de Cruz Alta e ativista LGBT, Everlei Martins, como pré-candidato ao Senado nas eleições 2018.
A Prefeitura de Fortaleza anuncia em coletiva de imprensa nesta terça-feira (19), às 14h, detalhes sobre os serviços de segurança, trânsito e transporte público que serão oferecidos à população no próximo domingo (24/06), dia da XIX Parada pela Diversidade Sexual do Ceará na Avenida Beira-Mar. A coletiva será realizada no Auditório do Paço Municipal.
"Já passou da hora de tirarmos nossas camisas e bandeiras do armário e ocuparmos todos os espaços, inclusive as arquibancadas".
Por José Roberto Medeiros*